The Voice Of The People

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Cidade Verde Sounds

Formado em 2005, O duo maringaense Cidade Verde Sounds, vem fazendo muito barulho por onde passa. Adonai é quem canta e compõem as canções, Dub Mastor é o mago por trás dos arranjos, bases e mixagem ao vivo, trazendo uma experiência única a quem nunca ouviu o som.
Com uma legião de fãs por todo o país a dupla já coleciona apresentações no sul ao norte do Brasil, destaque para os shows de abertura na turnê da diva do reggae Dezarie em setembro de 2013, e abertura dos shows de Alpha Blondy e The Wailers, respectivamente nos maiores palcos do Rio de Janeiro, Circo Voador e Fundição Progresso. E não é só no Brasil que o nome da dupla cresce, por duas vezes se apresentaram na Costa Rica onde a música "Real Ganjaman" é executada nas rádios diariamente.
Dub Mastor e Adonai
O primeiro cd da dupla saiu em 2011, chamado "Reggae Presidente", contou com participações especiais de Eek a Mouse, Ranking Joe e Sizzla Kalonji, a música e vídeo clipe "Faroeste" hoje é a mais visualizada no Youtube e já conta com mais de 350 mil views.
Em setembro de 2013 o segundo cd “Missão de Paz" é lançado. O single que leva o mesmo nome do cd, em menos de três dias chega a 25 mil visualizações. A inovação do cd se deu conta pelas parcerias de peso, com Dean Fraser nos metais, Fitzroy Green (Baterista de Alborosie) e músicos Jamaicanos que deram uma nova cara ao Cidade Verde.
Destaque para as canções "No Coca", "Até o Fim", "Plantando Ganja" que contam com esses músicos de bagagem internacional e "Fazendeiro de Apartamento" e "Ta Difícil esquecer" que já haviam sido lançadas como Single anteriormente. Além dos Jamaicanos, o cd conta ainda com a participação do grupo Oriente na canção "Eu Meto o Pé" e de Junior Dread na canção "Mais Esperança".

Em 2014, o duo viajou para a Jamaica e parecem terem voltado ainda mais inspirados. 2 Vídeo Clipes, 1 EP e 1 Documentário, esses foram os frutos colhidos depois da bem sucedida viagem em março de 2014 a terra do rei do reggae Bob Marley pelo Cidade Verde Sounds.
Adonai e Dub Mastor foram a fundo nas raízes Jamaicanas, passaram pelos mais famosos estúdios da Ilha, Tuff Gong, estúdio que Bob Marley criou e que recebe diariamente milhares de artistas do mundo inteiro e nos estúdio Harry J onde Bob Marley gravou dezenas de suas canções mais famosas.
O resultado de toda essa experiência se deu em dois Vídeo Clipes, “Roots” onde mostra diversos locais da Ilha, entre eles a primeira casa de Bob Marley em Trenchtown e a paradisíaca Negril com suas praias de águas cristalinas,  já o clipe de “Não tenha Medo” foi gravado totalmente em estúdios e conta com a participação de Dean Fraser e Dwight Richards nos metais, Dave Prime Time na Bateria e Robbie Lyn nos teclados, o mesmo time passa de forma brilhante nas outras duas músicas que compõe o projeto, “A Luta Continua” e “Foi Jah quem trouxe”.
Toda a viagem foi filmada, e o resultado está no mini documentário feito pela banda. A novidade é que tudo pode ser visto gratuitamente no YouTube e o EP pode ser baixado gratuitamente no site do Cidade Verde, e como bônus, as 4 faixas inéditas do EP contém versões DUB, ao todo são 8 faixas do mais puro reggae music feito por brasileiros em terras jamaicanas.

Nas redes sociais o crescimento do Cidade Verde é constante, a página do Facebook já conta milhares e milhares de fãs e segue em ritmo acelerado de admiradores. Agora em novembro, Cidade Verde faz turnê com Midnite e Dezarie por todo o Brasil. Podendo levar a sua música ainda mais longe e ao lado de consagradas bandas e ainda do lendário Bunny Wailer.
Cidade Verde é “som de brasileiro sacudindo o mundão!”.


Fonte:
http://www.surforeggae.com/banda.asp?CodBanda=573

Download da Semana (57) – Cidade Verde Sounds – Missão de Paz

Chega ao download da semana um duo que ganhou o seu espaço no cenário reggae, com um som pesado e letras conscientes - Cidade Verde Sounds.
O álbum da semana é “Missão de Paz”, lançado em setembro de 2013 e conta com participações de peso, como Dean Fraser e Fitzroy Green, do Alborosie. As canções que destaco são: “Até o Fim”, “Tá Difícil Esquecer”, “Eu Meto o Pé” com Oriente e Ras Dub, “Plantando Ganja”, “Mais Esperança” com Junior Dread e a Título “Missão de Paz”. Baixem o som pesado de Cidade Verde Sounds.

sábado, 18 de outubro de 2014

Mato Seco – A Resistência

Eu já falei diversas vezes sobre essa banda, não só por ser um grande fã, mas por realmente reconhecer o patamar que eles alcançaram nesses últimos anos. A banda Mato Seco evoluiu de tal forma desde o seu inicio, até alcançar o ponto de uma das mais importantes do país, e isso na música reggae é algo muito mais difícil de ser alcançado, pois o reggae é um ritmo ainda muito vetado pela mídia, pelo sistema, mesmo tendo Bob Marley como um dos artistas mais populares do mundo. Pois o reggae retrata tudo o que o sistema traz de mal, buscando despertar o que há de melhor em cada pessoa, libertando-as do consumismo, do ódio, da ganância, do rancor, da violência e de tudo que há de mal no mundo.
A banda Mato Seco consegue retratar tudo isso em suas letras, toda a revolta contra a corrupção do governo e das pessoas, além de trazer letras com mensagens altamente positivas e que busquem libertar os melhores sentimentos que existem nas pessoas, para que vivam sempre em paz e harmonia, não só entre si, mas também com a natureza.
Esse conceito ultrapassado de que o reggae é coisa de maconheiro, ainda atrapalha muito a expansão do ritmo reggae, muitos ainda não se renderam por preconceito ou vergonha do que os outros possam pensar, isso ainda impõe muitas barreiras que só fortalecem a mídia e o sistema que nos domina. Mas graças a Deus existem bandas como a Mato Seco, que são a resistência, e lutam para mostrar as pessoas o lado bom do movimento reggae e todos os benefícios que ele pode nos proporcionar.
A banda Mato Seco não se limita somente ao seu repertório, que é riquíssimo, eles tocam em alto nível sons de grandes lendas da música reggae, principalmente do Rei do Reggae, Bob Marley. Recentemente eles lançaram um especial intitulado “Marley Experience”, que traz grandes canções de Bob Marley conhecidas mundialmente, e mais canções raras, apreciadas por fãs mais adeptos as raízes do reggae, um exemplo é a música “Roots”.
É gratificante ver uma banda brasileira se destacar dessa forma, tocando em altíssimo nível, e mantendo sempre a humildade e sabendo de onde veio. Tenho certeza de que a banda Mato Seco ainda não alcançou patamares mundiais, por essa barreira que é imposta sobre a música reggae, mais isso é questão de tempo, a banda Mato Seco vem conquistando milhares de fãs a cada dia, e uma das grandes armas do sistema que é a internet, também pode ser usada pelo lado do bem, rompendo as barreiras do som, das línguas e diferenças. Como dizia o grande Rei do Reggae: “Meu sentimento com relação a música reggae é que ela vai se tornar cada vez maior e maior e maior e chegar as pessoas certas enquanto se torna maior”. Quer dizer que o reggae vai crescer até atingir as pessoas certas, isso vem acontecendo, o reggae tem crescido cada dia mais, novas bandas tem surgido, além das já consagradas, que fazem shows frequentemente, não só nas capitais do país, mas em cidades mais distantes, levando o reggae cada vez mais longe e recrutando novos adeptos ao ritmo.

A banda Mato Seco contribuiu muito para isso, com a música “Navegantes da Ilusão” em  2003, desde então  não pararam, já são três álbuns com musicas autorais, que retratam a realidade do país e do ser humano, milhares de shows pelo país e milhões de seguidores. A poesia Divina que eles carregam é a melhor arma para vencer o preconceito, o sistema, curar os males do mundo, como eles mesmos dizem: “O grande guerreiro sai da guerra com a sua espada limpa, e a verdade que prevalece é dos dias melhores que virão, renovando a fé e a esperança no coração de todos aqueles que praticam o bem. O Bem sobre todo o Mal.. E Paz e Bem!”.
Eu só posso deixar os meus mais sinceros agradecimentos a essa banda, que faz parte do meu dia a dia, que já embalou trilhas de grandes aventuras e bons momentos em minha vida, me ajudando a superar as dificuldades da rotina, das injustiças, da descrença, com suas mensagens de protesto, respeito, paz, amor, igualdade, liberdade, mensagens do Deus Vivo. Mato Seco é a resistência, Mato Seco é vida! 

By Fayles Gomes

Download da Semana (56) – Mato Seco – Marley Experince

Para celebrar as mensagens altamente positivas da banda Mato Seco, nada melhor do que trazer o especial da banda em tributo ao maior ícone da música reggae, Bob Marley. O álbum “Marley Experience”. Esse especial foi gravado em abril de 2014 e foi um sucesso instantâneo, em sua estreia no Youtube o sistema do site simplesmente travou com o alto numero de acessos, a banda teve que disponibilizar o especial em blocos. Mas nós trazemos música por música para você apreciar cada som desse especial, em altíssimo nível, com grandes canções de Bob Marley. Ao todo são 16 canções, entre elas destaco, “Easy Skanking”, “ Tank You Lord”, “Roots”, “Natural Mystic”, “Mystic Morning”, “I Know” e “Revolution”. Esse download está demais, é uma exclusividade, pois ainda não existem versões para venda, baixem e apreciem esse som de qualidade.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Bunny Wailer – A Lenda Viva do Reggae

Quando se fala em reggae, não tem como esquecer o trio mais famoso e importante da história reggae: The Wailers. O trio formado por Peter Tosh, Bob Marley e Bunny Wailer teve grande influência na história da música seja como grupo ou em carreira solo. Causou uma grande revolução nas décadas de 60 e 70, eternizando-se como uma das maiores senão mais importante de todos os tempos.
Atualmente, o único integrante vivo e em atividade é Bunny Wailer e, em novembro deste ano, ele desembarca pela primeira vez em turnê no Brasil, onde fará 4 shows. Um momento histórico para o reggae no Brasil. Enquanto aguardamos, essa semana ele desembarca no nosso blog.

Nascido em Kingston, Jamaica, em 10 de abril de 1947, seu nome de batismo é Neville O’Riley Livingstone. É cantor, compositor e percussionista. Conheceu Bob Marley ainda criança e a amizade entre eles ficou mais forte depois que a mãe de Bob, Cedella Broker, se tornou companheira do pai de Bunny, Toddy Livingstone. Os dois amigos se tornaram irmãos e continuariam se tratando assim até a morte do maior ídolo da música reggae, em 1981. A carreira musical dos dois também se cruzou desde o início.
Um ano depois de gravar o seu primeiro compacto, “Judge Not”, Bob Marley formaria com Bunny Wailer e Peter Tosh o grupo The Wailers, que se destacaria nos anos seguintes entre dezenas de grupos que surgiram naquela época na Jamaica.

Bunny Wailer, Bob Marley e Peter Tosh
Depois de ficar quase dez anos nos Wailers, Bunny gravou seu primeiro compacto solo, “Search For Love”, pelo seu selo independente, Solomonic Records. Ao mesmo tempo os Wailers assinavam contrato com a Island Records e começavam a sua carreira internacional. Os Wailers lançaram o explosivo álbum “Catch a Fire”, atraindo a atenção da imprensa mundial e levando o grupo a uma cansativa turnê pela Europa no ano de 1973.
Depois de um descanso na Jamaica, deveriam voltar para a estrada, dessa vez indo para os Estados Unidos, mas Bunny se recusou a viajar. Ele estava decepcionado com a vida na estrada, e com o pouco dinheiro pago para eles, além de não terem informado à banda que era uma turnê promocional, Bunny também dizia que Chris Blackwell (Fundador da Island Records) “Expunha demais a banda, com shows em clubes para pervertidos”. Bunny já estava comprometido seriamente com o Movimento Rastafári e não gostava dessa exposição, nem de ficar tanto tempo longe da sua terra natal e de seus rituais. Ele decidiu por não participar dessa parte da turnê pelos Estados Unidos e acreditava que os companheiros fariam o mesmo, Peter também não estava contente, mas decidiu continuar, Bob estava entusiasmado com a ascensão da banda e achava importante levar o som dos Wailers para novas pessoas, então Bunny ficou na Jamaica, sendo substituído por Joe Higgs, o mestre musical da adolescência dos Wailers.
Momento clássico dos Wailers em grande performance para BBC de Londres
Alguns meses depois, após a turnê pelos Estados Unidos e a gravação do álbum “Burning”, Bunny deixou a banda e em seguida Peter Tosh também fez o mesmo. Bunny e Peter acreditavam serem injustiçados por Chris Blackwell, que não tinham o reconhecimento merecido. Realmente Chris voltara as atenções para Bob, onde ele via um grande diferencial, o nome da banda já havia sido mudado para “Bob Marley & The Wailers”, ambos também tinham potencial vocal, mas decidiram seguir seus próprios caminhos. Eles foram substituídos pelas “I-Threes” para que fosse mantido o apoio vocal da banda.
Era o começo de uma nova fase para Bunny, em que ele lançaria seus trabalhos em estúdios com regularidade, mas reduziu a apresentação em shows fora da Jamaica por não querer viajar muito.
O seu primeiro LP solo, “Blackheart Man”, é hoje aclamado como uma obra prima do roots
reggae e é por muitos considerado como o seu melhor trabalho, ao lado de “Liberation”. As produções posteriores manteriam a qualidade, mas os seus trabalhos mais populares foram os álbuns realizados em homenagem aos Wailers. Chamando para si a responsabilidade de manter vivo o legado do grupo. Ele gravou “Sings The Wailers”, “Time Will Tell” e “Hall of Fame”, ganhando o Grammy de Melhor Álbum de Reggae pelos dois últimos. Outro álbum que lhe rendeu o prêmio Grammy foi “Crucial! Roots Classics”, lançado em 1994.
O álbum “Hall of Fame: A Tribute to Bob Marley’s 50th Anniversary”, foi lançado em 1996, onde ele desfilava nada menos do que cinquenta clássicos compostos pelo rei do reggae, por ele e Peter Tosh, nos bons tempos de The Wailers. O seu 3º prêmio Grammy não poderia ter vindo em hora mais apropriada, pois veio presentear o seu 50º aniversário. Também foi lançada a sua biografia, com o nome de “Old Fire Sticks”, sob responsabilidade do jornalista e pesquisador americano Roger Steffens, um nome que é garantia de quantidade e qualidade de informação quando o assunto é reggae. Roger foi o que mais conseguiu entrevistas com Bob Marley e com os grandes do reggae mundial.

Em 2012, Bunny fez parte do time que participa do sensacional documentário de Kevin Macdonald que conta a história de Bob Marley, da qual ele fez parte. Ele conta relatos emocionantes não só sobre Bob, mas sobre a música reggae e o significado que ela tem, “como as batidas do coração”, é demais, vale a pena conhecer.


Bunny sobreviveu aos contemporâneos quando a morte violenta era um lugar comum. Do alto de seus quase 70 anos, ele é um dos maiores do reggae mundial, sempre a lembrar aos seus companheiros da importância das raízes na música. Um recado que parece estar sendo compreendido pela nova geração do ritmo, atualmente empenhada a retomar o sentimento e a arte original do reggae, mantendo o ritmo que tanto amamos como uma força viva e atuante no cenário musical do terceiro milênio.
Ao vivo, Bunny Wailer se apresenta com a Solomonic Reggaestra, literalmente uma orquestra do reggae com alguns componentes e lendários músicos da história do gênero. Ao todo são nada menos que três backing vocals, dois tecladistas, dois guitarristas, um trio de metais, percussionista, baixista e baterista, além é claro do “frontman”, o lendário e último Wailer vivo, que continua escrevendo a história do reggae – Bunny Wailer.
 
Bunny em show com Ziigy Marley
Shows no Brasil:
15/Nov – Salvador (República do Reggae)
22/Nov – Belém (Complexo Ecológico Parque dos Igarapés)

Chamada Oficial Bunny Wailer no Brasil


Fonte:
http://wp.clicrbs.com.br/atlpop/destaquinho/bunny-wailer-o-ultimo-membro-original-do-the-wailers-vivo-pela-primeira-vez-no-brasil/?topo=52,1,1,,224,e224

Download da Semana (55) – Bunny Wailer – Rock’N’ Groove + Hall of Fame: Tribute to Bob Marley’s 50th Anniversary

O que falar desse download, é “pesadíssimo!”. O reggae de Bunny Wailer é um roots mais dançante, um som muito envolvente e positivo. Aqui estão dois grandes trabalhos dessa lenda. O primeiro é “Rock’N’ Groove”, com um som bem mais raiz, é um reggae bem clássico, perfeito para os amantes do reggae. Com a canção que intitula o álbum, além de “Another Dance”, “Dance Rock”, “Cool Runnings”, “Rootsman Skanking”, “Jammins” e “Ballroom Floor”.
 O segundo é o premiado com Grammy de Melhor Álbum de Reggae de 1997, “Hall of Fame: Tribute to Bob Marley’s 50th Anniversary”, com clássicas canções dos Wailers em versões mais dançantes, excelente álbum que traz faixas como: “Roots”, “Trench Town”, “Want More”, “One Drop”, “Sun Is Shinning”, “Zion Train”, “Rat Race”, “Zimbabwe” e muito mais, pois são 50 clássicos distribuídos em dois CDs. Imperdível esse download, apreciem o som de Bunny Wailer.


  • Rock’N’ Groove


  • Hall of Fame: Tribute to Bob Marley’s 50th Anniversary

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

The Heptones

Leroy Sibbles, Earl Morgan e Berry Llewellyn iniciaram um trio vocal com o nome de “The Hep Ones” em 1965, em Kingston, capital da Jamaica. Logo o grupo mudou o nome para The Heptones.  O nome foi sugerido por Morgan depois de ver uma garrafa de “Heptones Tonic” sob uma pilha de lixo, inusitado, engraçado ou sugestivo.
Eles foram um dos trios mais importantes nas décadas de 60 e 70, tiveram um papel muito importante entre a transação do “SKA” e “rocksteady”, onde gravaram para o Studio One, do poderoso Coxsone Dodd ainda nessa era rocksteady. Eles melhoraram a sua harmonia e composições. O primeiro sucesso real do trio veio em 1966 com o single “Fattie Fattie”, foi o inicio de uma longa carreira de sucesso para Coxsone.
 Vieram diversos singles como “I’ve Got a Feeling”, “Party Time”, “Only Sixteen”, “Triple Girl”, um dos mais importantes foi “Pretty Looks Isn’t All”. Os Heptones entram na “Era Reggae” na mesma gravadora e emplacam vários outros sucessos como “Message From a Black Man”.
(Barry Llewellyn, esquerda, formou uma dupla harmonia com seu amigo Earl Morgan, meio. Os dois se juntaram posteriormente a Leroy Sibbles, à direita, e ficou conhecido como o Heptones).
Em 1971, os Heptones rompem com o estúdio de Coxsone Dodd. Sibbles, que trabalhava como um talentoso Scout, arranjador e assistente de produção, começou a romper o controle de Coxsone, pois estava cansado de se sentir oprimido, forçado a fazer músicas em uma única linha e com estilos antigos, então com criatividade começou a criar novos estilos. Isso resultou em um constrangimento entre os dois, pois quem acompanha as histórias antigas do reggae, sabe que com Coxsone Dodd não tinha muita conversa, ele era o tipo de homem que não negociava, a palavra final era dele.
Barry Llewellyn, Leroy Sibbles e Earl Morgan.
Felizmente para os Heptones, eles estavam no auge de sua popularidade e podiam escolher produtores. Decidiram escolher o excelente Joe Gibbs (excelente músico e mentor do The Wailers). A época estava boa e começaram a expandir ainda mais a sua música, trabalharam com outros produtores como Augustus Pablo e Rupie Edwards até 1973. Ainda nessa época veio a clássica canção “The Book of Rules”, também título do disco e que mais tarde fez parte da trilha do famoso filme “The Rockers”, e em 1998 fez parte da trilha de outro filme, “Homegrow”, um filme de comédia americano. Ainda em 1973, Leroy Sibbles migrou para o Canadá e o grupo suspendeu as atividades, voltando a se reunir em 1975.
Em 1975, The Heptones firmou um contrato discográfico com a famosa Island Records, pela qual gravaram dois trabalhos: “Night Food” (1976) e “Party Time” (1977).
Em 1976, The Heptones lança as pedradas “Cool Rasta” e “Night Food”. Em 1977, passam a gravar com o lendário produtor jamaicano Lee “Scratch” Perry, dando um novo ânimo à carreira. O primeiro álbum com Perry, “Party Time”, que contém uma versão da música “I Shall Be Released” de Bob Dylan, ganhou popularidade internacional.
Em 1978, Leroy Sibbles deixa o grupo mais uma vez, para construir uma bem sucedida carreira solo. Dolphin “Naggo” Morris o substitui, a popularidade dos Heptones ainda assim continuou.
Com a mudança dos tempos na música jamaicana, os Heptones passaram a ser vistos como uma pérola de tempos anteriores, e acabaram terminando.
Em 1993, eles se reúnem novamente com a formação original e lançam “Pressure”, produzido por Tapper Zukie, onde fizeram turnê por todo o mundo.
Em 23 de novembro de 2011, no Hospital Público de Kingstone, Barry Llewellyn faleceu aos 64 anos de idade.
Barry Llewellyn
The Heptones marcou uma das épocas mais importantes na Jamaica, e sobreviveu as transações e mudanças que a música e cultura do país sofreram, do SKA ao rocksteady, até o reggae, transformando-se em uma das pérolas do passado, onde o talento prevalecia. The Heptones são considerados lendárias vozes da música jamaicana.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Heptones

Download da Semana (54) – The Heptones – Highlights + Good Life

Para quem curte um clássico, esse download é um prato cheio. Esses álbuns trazem algumas das pérolas dos Heptones. O “Highlights” tem grandes sucessos como: “Sha La La La”, “Good Vibes”, “Diana”, “Drift Away”, “Beggie Beggie”, “Head On Straight”, “Tougher Then The World” e muitos outros, são 20 pedradas nessa edição.
Já o “Good Vibes”, é uma reedição lançada em 2014, com canções como: “Back Man Memory”, “Every Day Every Night”, “Good Life”, além de “Natural Mystic” de Bob Marley & The Wailers. Esses downloads são garantidos, uma volta na história da música reggae roots, com um dos trios mais importantes da música jamaicana.


  • Highlights


  • Good Life