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sábado, 1 de novembro de 2014

Giant Panda Guerilla Dub Squad

Giant Panda Guerilla Dub Squad (GPGDS) é uma banda de reggae americana, fundada em 2001, com sede em Rochester, New York.
A banda é conhecida por dobrar a estética da cena “jamband” nas estruturas do reggae. Em shows ao vivo, que os tornou famosos, a banda executa composições estendidas, enquanto em seus álbuns de estúdio anteriores, misturam raízes reggae com psicodelia (álbum In These Times, 2012), ou divergiram do gênero completamente, seguindo uma linha reta americana, isso é visível no álbum Country, 2012. Em “Steady” (2014), o quarto álbum de estúdio da banda, o primeiro pelo selo Easy Star Records, Giant Panda sintetizou sua abordagem, tecendo instrumentação popular do tradicional reggae, com arranjos que permitem que o reggae soe de uma maneira não tradicional. Steady pode não ser o primeiro registro com inspiração em antigos tempos da Jamaica de 70, mas ele pode ser considerado o melhor trabalho da banda.
Grande parte do poder de Steady vem da atenção posta no processo de gravação. Craig Welsch, um dos principais integrantes da banda 10 Ft. Ganja Plant, convidou Giant Panda para seu estúdio em Boston, com a intenção de “captar um aspecto da Panda que ninguém nunca tinha ouvido ainda, algo totalmente diferente”. Isso soa verdadeiro em faixas como “Wolf At The Door” e “.45”. James Searl (baixo e vocal) brinca que a banda “sempre seguiu John Brown’s Body em estúdios”, assim como o estúdio em que gravaram foi usado anteriormente pela lendária Ithaca, banda também de Nova Iorque. Essa tendência continuou forte, como Craig Welsch antigamente era engenheiro dub da Jonh Brown’s e produtor de algumas de suas melhores sessões, quanto à outra canção de Steady – uma erva joia de fumar – “Mr. Corp” – produzida por Matt Saccuccimorano, que dirigiu o ultimo lançamento de John Brown’s Body. A única faixa do disco que não vem de Welsch é a título que foi coproduzida por Danny Kalb, que já trabalhou com The Green, Bem Harper e Jack Johnson.
Giant Panda, formada em 2001 em Rochester, Nova Iorque. A área misteriosamente fértil para o desenvolvimento da cena reggae nos Estados Unidos, a cidade tem laços que remontam a 1981, quando o lendário Lee “Scratch” Perry recrutou toda a sua banda de apoio de Rochester. A região norte do estado de Nova Iorque se tornou o primeiro apoio de Giant Panda, enquanto seus membros ainda estavam na escola e começando a faculdade. Nesses anos de formação, Giant Panda começou a explorar suas músicas com uma abordagem experimental que é estilisticamente semelhante ao Greatful Dead (banda de rock de São Francisco, Califórnia, 1965), mantendo suas raízes firmemente plantadas em ritmos reggae e conteúdo lírico. Por volta de 2005, começaram a notar a banda depois de um dos primeiros shows no Colorado, onde receberam uma colocação no popular web site “Arquive.org”. Giant Panda logo se tornou uma referência nos festivais jamband.
De 2005 a 2013, a banda tem três membros originais, o baterista Chris O’Brian, o guitarrista e vocalista Dylan Savage, e o baixista e vocalista James Searl, que começaram uma média agenda de mais de 100 shows, realizada dentro de um ano, em todo os Estados Unidos, Canadá e Jamaica. Seu terceiro vocalista, multi-instrumentista Dan Keller, se juntou ao grupo há alguns anos atrás, quanto ao tecladista Tony Galliccho, se juntou em 2013. (A maioria das gravações para Steady são do ex-integrante Aaron Lipp, embora Galliccho possa ser ouvido em duas faixas).
O tempo contínuo de estrada da Giant Panda amadureceu os seus integrantes, os tornando em instrumentistas “monstros”. Sua atenção para o estúdio em anos posteriores, juntamente com uma mistura única de reggae e música americana rural, solidificou Giant panda como uma das bandas mais queridas da região. Como em sua cidade natal, eles conseguem unificar uma cultura intelectual e criativa, com colarinho azul passado, mas trabalhando duro.
Os materiais dos três compositores principais são diferentes o suficiente para criar uma experiência de audição fluindo e diversificando. Hinos inspiradores de Dylan Savage tendem a ser mais “classicamente” reggae, com canções como “Not The Fool”, “Whatever Coast” e “Solution”, ecoando influências como Culture (1979), e no início de Burning Spear e Jimmy Cliff. James Searl é mais experimental, tanto na forma (“Wolf At The Door” quase poderia ser uma canção do Elvis Costello, enquanto “.45” utiliza African e influencias Blues) quanto em letras: sua “Hurt Up Your Brother” é quase dadaísta, tendo algumas linhas e constantemente reorganizando-os para alcançar novos significados, cheios  de sensações absurdas e expressivas. Canções de Keller, ilusoriamente no meio, conseguem ir a ambos os sentidos, com um groove reggae hardcore em “Move”, dando lugar a um coro inesperado, ou com a cativante “Home”, sendo uma das poucas canções de reggae na história a usar um banjo tão criativo e apropriadamente.
Giant Panda Guerilla Dub Squad (GPGDS) é uma de um número crescente de bandas que trabalham tanto com Rootfire quanto com Easy Star Records. Marcas que se uniram, tornando-se uma das parcerias mais célebres e bem sucedidas da cena moderna reggae. Um ganho para os apreciadores do reggae music, que tem crescido cada dia mais. Apreciem o som de mais uma banda de reggae, que incorpora as raízes do gênero com um toque de modernidade e que veio para ficar. A crítica os tem aceitado e aclamado, alguns os colocando como “músicos magistrais”, outros como “uma das bandas mais inovadoras”. O fato é que o som de Giant Panda Guerilla Dub Squad é verdadeiramente demais.

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