Acreditamos ser livres, mas
nos dias de hoje não é bem assim que as coisas acontecem, vivemos em uma
sociedade que valoriza os super-heróis, que não admite erros, que nos traz a necessidade de sermos
perfeitos, de estarmos sempre nos renovando para chegarmos à frente da
concorrência, que é grande, esse já é um exemplo que tira nossa tranquilidade e
liberdade. Hoje quem não faz uma faculdade ou procura se especializar, já está
um passo atrás na sociedade. Crescemos aprendendo que na vida temos que ter
sucesso, em meio à pressão da competição e concorrência, por isso por vezes não
sabemos lidar com as decepções e perdas que encontraremos pelo caminho, pois só
aprendemos que é importante vencer.
E para que estudamos? Para
nos preparar para o mercado de trabalho, certo? Tem um bom emprego, um bom
salário, estar preparado para enfrentar a concorrência, adquirir bens
materiais, um dia uma boa aposentadoria, estabilidade, enfim, para suprirmos
nossas necessidades. Estudar para ter uma profissão sonhada, obter conhecimento
em uma área na qual realmente gostamos, na qual tenhamos prazer, ficou em um
dos últimos lugares em nossos planos, é um privilégio que poucos buscam ou
alcançam. Hoje se procura a área que ganha mais, que é rentável (talvez por
esse motivo existam tantas pessoas insatisfeitas e que reclamem do trabalho), mais um ponto que tira a
nossa liberdade de escolha.
É uma realidade da qual não
da para fugir, os dias são corridos, o tempo é curto, como ouvimos sempre a
famosa frase, “tempo é dinheiro”. Temos que dosar até o tempo que temos para as
pessoas que gostamos, o tempo para o lazer e tranquilidade, nas cidades grandes
as poucas horas de sono valem ouro. Se pararmos para pensar, são inúmeros os
motivos que tiram a nossa tranquilidade e liberdade, criando tantas pessoas
estressadas e cheias de doenças crônicas.
Muitos passam a vida
estudando, trabalhando, presos em escritórios, empresas, muitos por
necessidades, outros muitos buscando o acumulo de bens, riqueza, outros
pouquíssimos pelo prazer. Muitos não vêem o tempo passar, as pessoas se
afastarem, ou quando vêem já é tarde.
Hoje você é o que você tem,
o dinheiro se tornou muito importante para as pessoas, para a sobrevivência,
muitos ficam cegos por dinheiro, outros cometem crimes, atrocidades, alguns
passam por cima da ética e da moral, se corrompem, é o que vemos diariamente, a
sociedade atual é consumista e individualista. Ninguém admite isso, mas é a
verdade, quem não quer um belo carro, uma bela casa, poder usufruir do bom e do
melhor? Todo mundo busca isso. Muitos não pelo prazer de ter, de desfrutar, mas
de mostrar que tem, mais um motivo que mostra como não somos tão livres, reféns
do consumo e do “pensamento alheio”.
Não é que não devemos buscar
bens, estudar, trabalhar, conquistar, devemos sim fazer tudo isso, faz parte da
vida estudar, aprender, batalhar, conquistar, o sabor da vitória é
gratificante, a vida é feita de infinitas experiências, tanto decepcionantes
como gratificantes, tanto de dores como de alegrias, isso faz parte do espetáculo
que é viver.
Mas nessa loucura de nossos
dias, da busca pelo sucesso, estamos esquecendo o que realmente tem valor, o
que é importante cultivar, buscar. Nos cobramos muito e os outros também, não
perdemos apenas a nossa liberdade, mas também a tiramos das outras pessoas. Eu
gosto muito de uma frase que diz o seguinte: “Quem não aprender a contemplar o
belo da vida nos pequenos detalhes, pode conquistar status, fama, sucesso,
dinheiro, bens materiais... Mas nunca vai conquistar a felicidade verdadeira”.
Essa é a verdade, as melhores coisas na vida dinheiro nenhum é capaz de
comprar, estar com a família, com os amigos, ver o por do sol, uma noite
bonita, um amigo sincero, um amor verdadeiro... Isso torna a vida melhor, isso
faz tudo valer a pena.
As pessoas que nos cercam
têm histórias de vida maravilhosas e muitas vezes não sabemos, histórias que
dariam um show em famosos filmes ou livros, o ser humano é surpreendente, mas
estamos sempre ocupados, somos impacientes, não temos tempo para as pessoas.
Passamos por cima de tudo e
de todos na nossa busca quase que incessante pelo sucesso, e quando não o
conseguimos não temos só a decepção, mas também a solidão, esquecemos dos
principais ensinamentos que Jesus Cristo nos deu: “Amar a Deus sobre todas as
coisas” e “Amai o próximo como a ti mesmo”.
O primeiro de todos os mandamentos
é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Marcos (12:29-31)
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Marcos (12:29-31)
Infelizmente existem pessoas
que não acreditam em Deus e em nosso Senhor Jesus Cristo, digo infelizmente
porque é triste isso, pois uma pessoa que não acredita em Deus vive porque e
para que? Está perdendo uma oportunidade transformadora na vida, uma
experiência incrível de conhecer o amor verdadeiro. Pois só quem ama de verdade
é capaz de dar o seu único filho para libertar o povo de seus pecados, e só
quem ama de verdade é capaz de morrer para que outros possam viver, Jesus foi
castigado, crucificado e morreu por nós, isso não pode ter sido em vão. Não
estou pregando religião, até porque não concordo quando as pessoas colocam a
religião como mais importante que Deus, Jesus e as próprias pessoas, mas esse é
outro assusto que não vem ao caso agora. Mas tenho Deus na minha vida e Jesus
como meu único Salvador e que me guia para uma vida verdadeira.
E
ainda o que dizer de Augusto Cury, um dos maiores, se não o maior entre os
estudiosos homens no campo do desenvolvimento da inteligência humana, não à toa
os seus livros foram publicados em mais de 60 países. Ele descreve em “O Código
da Inteligência” o seguinte estudo: (breve texto)
O Código do Amor
Há milhares de jovens nas
universidades destruídos de sensibilidade, com traços marcantes de psicopatias.
Têm cultura acadêmica, mas não são solidários, tolerantes, altruístas; ao
contrário, são egoístas, radicais, sectários. Desconhecem o código da família
humana. Amam sua religião, sua ideologia política, seus pais, seu time
esportivo, sua raça, mais do que a espécie humana. Se um dia dirigirem sua
nação, cometerão atrocidades, não se importarão com as necessidades dos outros.
Está certíssimo do ponto de
vista psiquiátrico, psicológico e sociológico o famosíssimo pensamento “Amai o
próximo como a ti mesmo”. Quem é o próximo? O próximo não foi definido, porque
inclui todas as raças, todas as culturas, todas as religiões. Só foi definido
quem deve decifrar o código do amor: amar como a si mesmo. Que intrigante
sabedoria! – (Augusto Cury - O Código da Inteligência, pág. 55).
Ele diz “que intrigante
sabedoria!”, pois é um mandamento que foi instituído há milhares de anos, e nem
a ciência ou outro tipo de estudo da mente foi capaz de derrubar, só Deus seria
capaz de ter tamanha sabedoria.
Augusto
Cury ainda diz no mesmo livro “O Código da Inteligência”, que tentou “derrubar
o mito Jesus”, mas não conseguiu, pois ele o “assombrou”, assim mesmo ele
descreve: (breve texto)
E o Mestre dos mestres, Jesus
Cristo, decifrou esses códigos? Ele falhou nos focos de tensão, quando o mundo
desabava sobre ele? Como lidou com os opositores que surgiram ao redor da sua
mesa? Tentei através da analise crítica, derrubar o mito Jesus, mas esse homem
me assombrou. No ultimo jantar, ciente de que morreria, do modo mais inumano
possível no dia seguinte, decifrou o código da proteção da emoção e do
gerenciamento dos pensamentos, por isso, para assombro da psicologia, conseguiu
ter apetite em uma situação na qual qualquer um teria anorexia.
Nesse jantar anunciou que alguém o
trairia, mas não o identificou. Pela proximidade de sua morte, sua tolerância e
generosidade deveriam estar sendo tragadas pelas janelas killers do medo e da
angústia. Mas decifrou o código do altruísmo, da resiliência, do carisma e da
capacidade de se doar sem esperar o retorno. Somente isso explica por que, em
vez de expor publicamente a traição de Judas Iscariotes, o protegeu e, ainda
por cima, deu um pedaço de pão a ele.
Seguro, disse-lhe: o que
tendes de fazer, faça-o depressa. Não tinha medo de ser traído, mas de perdê-lo
(...), ele incluiu, abraçou e respeitou quem o decepcionou ao máximo. (Augusto
Cury – O Código da Inteligência, pág. 39).
Que ser excepcional, que ser
humano teria grandiosa atitude como teve o Nosso Senhor Jesus Cristo? Nos dias
difíceis em que vivemos, podemos responder que nenhum. Quantas
pessoas nesse exato momento estão brigadas com alguém que amam, que não
perdoaram uma ofensa ou um erro de alguém, somente por orgulho? Milhares. Deus
é o nosso criador e nos deu total liberdade (livre arbítrio – vontade livre de
escolha), nós que complicamos, nós que nos deixamos ser manipulados, pela
mídia, pelo “poder”, pelo sistema, até mesmo pelas pessoas, nem sempre por onde
a maioria vai é o caminho certo.
Não podemos nunca esquecer
que mais importante do que qualquer bem material, é o ser humano, somos seres
imperfeitos, cometemos erros, mas pelo que Jesus nos ensinou, devemos pedir
perdão, assim como devemos perdoar também. Nunca podemos vender nossa
liberdade, a nossa liberdade não tem preço, devemos sempre lutar pelo que
acreditamos, pelo que é certo.
Devemos estudar, devemos
trabalhar, devemos conquistar, mas isso não nos faz melhores do que ninguém. A
real sabedoria, faculdade nenhuma ensina, o que realmente tem valor para Deus,
é o que somos, é a verdade, é o que fazemos uns pelos outros, Deus não olha o
que temos ou como nos vestimos, Ele olha o nosso coração. Deus sabe tudo, ele
vai nos julgar com a mesma medida na qual julgamos as pessoas, e nos
recompensar exatamente como merecemos. Mais importante do que qualquer
religião, ideologia política ou raça, é o ser humano, é o próximo, e Deus acima
de tudo e de todos.
Cristo
não pode ter sido castigado, crucificado e morto por nossa causa em vão, foi
para que sejamos livres. Procure viver feliz, procure agradecer o que tem,
procure questionar, ajudar, amar, procure ser livre.
O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas
perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta
essa vida. Portanto, se nesta época de incredulidade e maldade alguém tiver
vergonha de mim e dos meus ensinamentos, então o Filho do Homem, quando vier na
glória do seu Pai com os anjos, também terá vergonha dessa pessoa. (Marcos 8: 36-38)
O próprio Cristo levou os nossos pecados no seu corpo
sobre a cruz a fim de que morrêssemos para o pecado e vivêssemos uma vida
correta. Por meio dos ferimentos dele vocês foram curados. - (1 Pedro 2:24)
Não julguem os outros para vocês não serem julgados
por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros
e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. (Mateus 7: 1-2)
Nós amamos porque Deus nos amou primeiro. Se alguém
diz “Eu amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar
a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê. O mandamento que
Cristo nos deu é este: quem ama a Deus, que ame também o seu irmão. (1 João 4: 19-21)
Mas o SENHOR disse: - Não se impressione com a
aparência nem com a altura deste homem. Eu o rejeitei porque não julgo como as
pessoas julgam. Eles olham para a aparência, mas eu vejo o coração. (1 Samuel 16:7)
Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem
palavras boas, que ajudem os outros a crescer na fé e a conseguir o que
necessitam, para que as coisas que vocês dizem façam bem aos que ouvem. (Efésios 4: 29)
Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui
da terra. (Colossenses 3: 2)
Descobri que na vida existe mais uma coisa que não
vale a pena: é o homem viver sozinho, sem amigos, sem filhos, sem irmãos,
sempre trabalhando e nunca satisfeito com a riqueza que tem. Para que é que
trabalha tanto, deixando de aproveitar as coisas boas da vida? Isso também é
ilusão, é uma triste maneira de viver.
(Eclesiastes 4: 7-8)
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