The Voice Of The People

sábado, 26 de outubro de 2013

10 Ft. Ganja Plant

10 Foot Ganja Plant, também estilizado como 10 Ft. Ganja Plant, é um grupo de DUB e Reggae Roots que teve início em 1999, com base principalmente em Nova York. Dizem que os membros do grupo são compartilhados com outra banda de Reggae, a John Brown's Body, e muitas vezes utilizam a ajuda de outros artistas convidados.
10 Ft. Ganja Plant é uma banda envolta em mistério, seus shows são raramente anunciados ou promovidos, até mesmo os fãs da banda ficam confusos, quanto aos artistas convidados para os seus trabalhos, há mais mistério ainda, pois não há créditos de pessoal apresentado em qualquer um dos seus álbuns. Até mesmo para criar esse post foi um pouco difícil, pois as informações a respeito da banda são poucas e difíceis de serem encontradas, mas o fato é que o som dos caras é de primeira, então fiz questão de que chegasse a todos os ouvidos possíveis.
Seus principais vocalistas foram Ras Jay Champany e o ex-líder do John Brown's Body, o cantor Kevin Kinsella. Embora a sua música hoje tenha uma ampla mescla de estilos, a maioria de suas músicas tem um som mais tradicional dos anos 70 do vintage jamaicano. Quem já os viu ao vivo, podem atestar o fato de que nenhuma outra banda capturou o espírito dos anos 70 parecido com este grupo, que pode ser o melhor grupo de raízes dos Estados Unidos.

O primeiro álbum de 10 Ft. Ganja Plant foi "Presents" (1999), mas o intitulado "Hillside Airstrip" (2001), seguido por "Midnight Landing" (2003), foram aclamados pela imprensa musical. As coisas começaram a mudar para a banda que partiu para a sua primeira turnê, antes disso a única chance que alguém tinha de vê-los ao vivo, era em seus shows de improviso, geralmente na área de Boston. Houve poucos shows desses, o que deixou o seu público frenético e clamando por mais.
Em 2005 a banda lançou o álbum "Bass Chalice", uma pedrada sem precedentes, que despiu
um pouco o mistério que envolvia as programações da banda, nos revelando uma aparição muito especial do lendário grupo jamaicano de Reggae no vocal, o "The Meditations". Em "Bass Chalice" eles nos presentearam com uma performance vocal fascinante, sendo uma adição apropriada para o álbum Bass Chalice, que na sua essência, é inspirado nos processos de gravação dos anos 70, onde uma música era tipicamente escrita, aprendida e gravada ao vivo em uma única sessão, sem arrependimentos ou desculpas.
Na mesma época o gênero ganhou força, onde outras bandas e artistas foram deixando sua marca nos palcos de todo o país, artistas como Matisyahu, Future Pigeon, Nomads Dub, Dub Gabriel, Jah Division, e em um nível diferente, Damian "Jr. Gong" Marley, que até ganhou um prêmio Grammy de "Melhor Álbum Reggae do ano de 2005" pelo álbum "Welcome to Jamrock". O estilo Reggae Roots mesclado com outros estilos como hip-hop, rock, R&B, Dub, entre outros, hoje tem muita força e é mais popular do que nunca.
10 Ft. Ganja Plant já havia conquistado o seu espaço, seu exército estava pronto para causar grande impressão. Em 2007, o álbum "Presents" foi remasterizado e relançado pela ROIR com duas faixas bônus lançadas anteriormente em um vinil de edição limitada, "45 RPM", em seu próprio rótulo (marca), "I-Town Records", fundado por Kevin Kinsella.
A banda seguiu com lançamentos regulares, "Bush Rock" (2009); "Essentials" (2009), sendo uma coletânea de sucessos da banda; "10 Deadly Shots, Vol. I" (2010); "Shake Up The Place" (2011); "10 Deadly Shots, Vol. II" (2012) e "Skycatcher" (2013).

10 Ft. Ganja Plant não é uma das bandas mais badaladas dos últimos anos na música Reggae, nem fazem questão de ser, é uma banda de certa forma discreta, mas que quando aparece, deixa o público clamando por mais, fazem um som clássico que nos faz viajar no tempo e voltar às raízes da música Reggae, onde esquecemos que eles são uma banda com pouco mais de dez anos de estrada, mas que já atingiram um nível musical pra figurar sem sombra de dúvidas entre as grandes bandas da atualidade. Quem assim como eu é apaixonado pela música Reggae, logo se renderá aos primeiros toques de "100 LB. Weight", um som pesado do Dub de "Midnight Landing" (2001), a partir daí ansiara por mais e com certeza vai querer discorrer pela grande discografia de 10 Ft. Ganja Plant, uma banda que não decepciona em nenhum quesito e já tem um grande legado para o Reggae Roots.

Download da Semana (40) - 10 Ft. Ganja Plant - Midnight Landing + Shake Up The Place

Uma das melhores bandas de Roots Reggae da América pousa em nosso download da semana com dois excelentes álbuns de Dub e Roots Reggae. O primeiro é "Midnight Landing", lançado em 2001 e que traz 11 faixas, entre elas "100 LB. Weight", "Let the Music Hit", "Mercy", "Ganja Plane Rider" e "Midnight Landing". O segundo álbum é "Shake Up The Place", lançado em 2011, contendo 10 faixas como, "Strength", "Ringers Rock", "Pharoah's Army", "Hard Times" e a ótima música de trabalho que intitula o álbum "Shake Up The Place". Os trabalhos de 10 Ft. Ganja Plant se destacam por trazerem um som atual com o espírito dos clássicos jamaicanos dos anos 70.


  • Midnight Landing

  • Shake Up The Place

sábado, 19 de outubro de 2013

One Drop Festival

Esse tem sido o ano do reggae Internacional no Brasil, onde grandes bandas tiveram passagens memoráveis em diversos festivais. Algumas das bandas mais importantes do mundo estiveram por aqui, como SOJA, Groundation, Bambu Station, Israel Vibration, Dezarie, Reemah, Ziggy Marley, The Abyssinians. E pra consagrar o ano de ouro do reggae, chega ao Brasil o OneDrop Festival com cinco atrações internacionais.
É a primeira edição do One Drop Festival, que traz de volta a São Paulo a magia dos festivais que aconteciam na década de 90, época de ouro em que a cidade recebia os maiores artistas do reggae mundial, em noites memoráveis. O Festival acontece no dia 14 de novembro no Estância Alto da Serra, em São Bernardo do Campo, e reúne em uma noite história Matisyahu, Alborosie, Alpha Blondy, Katchafire e Mat Mchugh.

Esse show será mais uma experiência incrível e inesquecível para os fãs da música reggae, onde cinco grandes artistas internacionais dividirão o mesmo palco em uma noite memorável que entrará para a história da música reggae. Não é exagero nenhum falar dessa forma e adiantar as emoções que poderão ser sentidas em um show dessa magnitude, pois em março desse ano pudemos acompanhar o Summer Reggae, também realizado no Estância Alto da Serra, que reuniu Groundation, Bambu Station e Mato Seco. Foi um show memorável, quem teve a oportunidade de curtir esse show sabe do que estou falando e com certeza não vai querer perder o One Drop Festival.
Outros grandes shows estão agitando a massa regueira pelo Brasil afora, já que Groundation e a nova sensação do reggae, Reemah, vêm fazendo uma maratona de apresentações nas principais capitais brasileiras. Mês passado ainda tivemos o Encontro das Tribos, também no Estância e que reuniu a lenda The Abyssinians e Dezarie, mais Planta e Raiz, Mato Seco e Chimarruts, além da República do Reggae que acontece dia 9 de novembro em Salvador, Bahia. Ainda teremos SOJA em dezembro em algumas capitais brasileiras, em festivais como “Summer Break” que reúne atrações de diferentes gêneros musicais e o primeiro “Reggae Music Festival” em Brasília.
Mas o One Drop Festival é (em minha opinião) o grande ponto deste ano, já que reúne o maior número de atrações, sendo cinco grandes artistas de nacionalidades diferentes. Quem ainda não adquiriu ingresso vão aí alguns links e informações. E que 2014 seja um ano tão bom para a música reggae como foi 2013. Deus abençoe!


Informações:
http://www.onedropfestival.com/

Ingressos:
Ticket 360º
Ingresso na Web

Download da Semana (39) – Andrew Tosh – Legacy: An Acoustic Tribute to Peter Tosh

Nascido no dia 19 de outubro de 1944, hoje Peter Tosh completaria 69 anos. Em tributo a um dos maiores e mais revolucionários nomes da música reggae, fundador do The Wailers ao lado de Bob Marley e Bunny Wailer, o download da semana é “Legacy: An Acoustic Tribute to Peter Tosh”, um tributo a Peter Tosh, reunindo suas grandes canções na voz de seu filho Andrew Tosh, com algumas participações como de Bunny Wailer, um dos grandes amigos de Peter Tosh, na música “I Am”. Outra participação é de Ky-Mani Marley, filho de Bob Marley, que foi outro grande amigo de Peter Tosh, na canção “Lessons In My Life”.
Se fecharmos os olhos e apreciarmos esse som, perceberemos o timbre de voz idêntico de Andrew Tosh ao de seu pai, revivendo uma seleção de belíssimas canções de Peter Tosh em versões acústicas. Esse álbum é uma viagem incrível na música de Tosh, uma experiência sem igual.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Encontro das Tribos (Groundation e Reemah no Brasil)

Que show foi esse? A madrugada de domingo 13 de outubro de 2013 ficará marcada para sempre na memória dos amantes do Reggae. Mais uma vez a banda Groundation nos proporcionou momentos que jamais serão esquecidos. A banda logo abriu o show ao som de "Natty Ride Natty" de Bob Marley, levando o público de início ao delírio, seria a abertura que nos levaria a um dos melhores shows que o Internacional Eventos e o Encontro das Tribos já receberam. Uma experiência incrível ao som do Reggae do mais alto nível. Quando chegamos a metade do show e o Groundation tocou uma de suas mais belas canções, o sucesso "Picture On The Wall", o público já estava em um estado de êxtase e totalmente em sintonia com o som da banda, que em uma parada de som a massa cantava a letra da música em um coro de arrepiar.
A banda tocava em uma sintonia perfeita, dos sons pesados do baixo e bateria, passando pelas guitarras, instrumentos de sopro, os teclados surpreendentes tocados por Marcus Urani, a vibração das sorridentes e dançantes backing vocals, até o vocal vibrante e estonteante de Harrison Stafford, não à toa conhecido como "Professor", mostrando porque Groundation é uma das maiores bandas de Reggae do mundo. Bob Marley ficaria honrado de ouvir suas canções sendo tocadas por uma banda de tão alto nível.
O Groundation fechou o show com uma versão de "Exodus" também de Bob, que durou mais de dez minutos, com solos de todos os instrumentos possíveis e suas backing vocals mostrando um pouco de suas vozes maravilhosas, além de suas danças incansáveis que fizeram durante todo o show, com uma alegria envolvente, um show a parte. Quem esteve presente jamais esquecerá essa noite de Groundation.
Antes de Groundation tivemos a presença ilustre de Reemah, que faz a sua primeira turnê pelo Brasil. Ela também "roubou a cena" e nos mostrou porque é a nova sensação do Reggae mundial. Difícil escolher qual música de Reemah é a melhor, todas com letras fortes, melodias envolventes, pesadas, alinhadas a sua voz hipnotizante.
Reemah logo ganhou o público com sua simpatia, sempre com um sorriso e envolvendo o público ao seu show, dando a todos o que eles mais queriam, música de qualidade, mensagens e vibrações positivas, um show completo de Reemah que não poderia ser encerrado se não com a música que a lançou para o cenário mundial, o sucesso "Chance to Grow" que tem a parceria de Bambu Station (não presente), uma noite para não ser esquecida tão cedo.
A banda Planta e Raiz fechou o show com suas mensagens que fala de Deus, do respeito ao próximo, as diferenças, o amor e a busca por dias melhores. O Planta e Raiz cantou seus maiores sucessos, sempre acompanhados pelo público afiado, além de cantar também músicas do seu trabalho mais recente, o CD duplo "Bora Viver de Sol a Sol", que marca os 15 anos de carreira da banda. Um show com as mais altas vibrações positivas que só acabou ao nascer do sol. Foi um começo de domingo pra marcar a vida de qualquer um.
Nesse show ainda tivemos as presenças não menos importantes de Nazireu Rupestre, com o seu forte Reggae raiz, Neto Trindade e o seu repertório na boca do público, Du'casco e seu Reggae de qualidade e Jah Live com sua mensagem altamente positiva. Grandes nomes do Reggae nacional que marcaram seus shows com grandes sucessos.
Groundation e Reemah partem ainda para completar as suas maratonas de shows pelo Brasil, essa foi só a quarta noite de uma agenda de pelo menos 11 shows, contando com a presença da banda Mato Seco em algumas datas. Mato Seco que também vem proporcionando shows marcantes por onde tem passado, com o seu trabalho mais recente "Seco e Ainda Vivo", um dos melhores álbuns de 2013, e que marca também a gravação do primeiro DVD da banda no próximo dia 19 de outubro em Recife.
Quem puder acompanhar essa passagem de Groundation e Reemah pelo Brasil, ao lado de grandes bandas do Reggae nacional, não vai se arrepender, é uma experiência incrível sentida a cada minuto de show, elevando mente e espírito aos níveis mais altos, com mensagens positivas alinhadas ao som da mais alta qualidade. Que Deus abençoe cada vez mais essa música e mensagem.

sábado, 12 de outubro de 2013

Matisyahu

Matthew Paul Miller, conhecido como Matisyahu (cujo sentido é “Dom de Yahu” ou “Dom de Deus” na língua aramaica), nascido na cidade de Westchester, na Pensilvânia, Estados Unidos, em 30 de junho de 1979. Matisyahu é judeu, e de acordo com o calendário judaico ele nasceu no dia 5 de Tamuz de 5740.
Sendo um cantor judeu de reggae, Matisyahu enfatiza nas suas letras os ensinamentos do judaísmo da linha Chabad Lubavitch. Uma das maiores organizações judaicas do mundo, que é também uma das ramificações do hassadismo, um movimento que surgiu no interior do judaísmo ortodoxo que promove a espiritualidade, através da popularização e internalização do misticismo judaico, como um aspecto fundamental da fé judaica. Definindo, o hassadismo é uma união mística com Deus, uma metodologia espiritual que tem como meta libertar o ser humano dos reverses da vida terrena. Seus discípulos pregam que o homem tem o poder de se desligar dos seus bens materiais e de tudo o que está relacionado ao mundo, por meio da prece meditativa, a qual pode conectar o indivíduo a Deus. O movimento Lubavitch é guiado por lideres conhecidos como Rebes, e um de seus membros mais conhecido é o cantor de reggae Matisyahu.
Mas nem sempre foi assim, muitos acontecimentos marcaram a vida de Matisyahu até ele se tornar um dos cantores mais influentes do reggae da atualidade e um líder do judaísmo.
Matthew Miller nasceu e cresceu nas ruas dos estados Unidos como um garoto comum, onde recebeu influencias da cultura musical urbana e aprendeu a fazer rap e reggae. Aos quatorze anos, Matthew adquiriu um estilo de vida hippie, entrou na onda das pessoas “Dead-Head” e cultivou dreadlocks. Ele tocava os seus bongos nos intervalos das aulas e aprendia a fazer “Beat-box” (sons de base do rap somente com a boca) no fundo da sala de aula. No 3° ano do colégio, embora tivesse em uma época em que não tinha nenhuma preocupação, Matisyahu não conseguia ignorar o vazio em sua vida. Depois de quase queimar sua sala de química, sabia que sua missão deveria começar imediatamente. Ele decidiu fazer uma viagem para o colorado. Afastado da sua vida suburbana das planícies brancas, Matisyahu teve a oportunidade de analisar e ter um olhar mais introspectivo sobre si contemplando o ambiente ao seu redor. Estava ele na paisagem impressionante da Montanhas Rochosas (Rocky Mountain), quando teve uma visão a qual atribuiu ser Deus.

Após sua viagem para o Colorado, a sua curiosidade espiritual aumentou e Matisyahu fez sua primeira viagem para Israel. Lá, pela primeira vez em sua vida, sentiu uma conexão a visão de Deus que teve no Colorado. Israel era um ponto de giro principal, Matisyahu aproveitou o tempo que esteve lá, rezando, explorando e dançando em Jerusalém. M cada canto encontrou sua identidade judaica até então inativa em sua mente. Sair de Israel provou ser uma transição difícil. De volta as planícies brancas, Matisyahu não soube manter sua nova conexão com o Judaísmo. Abatido, desanimado saiu do colégio e começou a seguir a banda “Phish” em uma tour nacional. Na estrada, Matisyahu pensou seriamente sobre a sua vida, sua música e na sua sede pelo judaísmo.
Após alguns, esses retornou para casa. Por este tempo seus pais insistiram para que ele se “endireitasse” e fosse para uma escola numa região selvagem de Bond em Oregon. A escola incentivava os exercícios artísticos e Matisyahu tirou vantagem deste momento para aprofundar-se mais em sua música. Ele estudou reggae e hip-hop. Semanalmente ele ia a um “open-mic” onde cantava, fazia seu beat-box e era capaz de fazer quase qualquer coisa para manter e aguçar sua criatividade. Foi aí que começou a desenvolver o seu estilo reggae-hip-hop.

Depois de dois anos lutando, aos dezenove anos Matisyahu vai para Nova York um homem mudado. Mudou-se para a cidade para continuar afiando seu estudo musical e também começou a se interessar por teatro. Durante esse tempo, foi ver o Carlebach Shul, uma sinagoga no lado ocidental, bem conhecida por ser amigável à energia hippie e ao seu canto exuberante. Isso fortaleceu mais sua alma, favorecendo o poder místico da música judaica hassídica. Agora em vez de beat-box no fundo da sala de aula, ele ia para o telhado da escola orar. Religioso ou não, ele não nasceu para ficar na sala de aula.
Ao estudar na nova escola, Matisyahu escreveu uma letra intitulada “Echad” (One). A letra era sobre um menino que se encontrou com um rabino hassídico no “Washington Square Park” em Nova York e através dele se tornou religioso. Logo após ter feito a letra a vida de Matisyahu imitou estranhamente a arte. Encontrou-se com o rabino Lubavitch no parque, iniciou-se aí sua transformação de Matthew para Matisyahu. Ele que já foi céptico da autoridade e das sua regras, começou então a explorar e finalmente adquirir o estilo de vida do hassídico Lubavitch. Prosperou na disciplina e na estrutura do judaísmo, tentando cada vez mais entender a Lei judaica. A filosofia de Chabad Lubavitch provou ser um guia poderoso para Matisyahu. Cercou-o com o dialogo espiritual e o desafio intelectual que tem procurado desde a década passada. O distúrbio e a frustação de sua busca precipitada, e agora, 2 anos mais tarde, Matisyahu vive em Crown Heights, dividindo seu tempo entre os palcos e a Yeshivá, centro de estudos religiosos.
"Seja a luz que o mundo precisa, seja cheio do Espírito Santo". - Matisyahu
Combinar os sons de Bob Marley e Shlomo Carlebach, com toda sua originalidade e interpretação é edificante, uma forte experiência para todos. Mesmo o mais pessimista em seus shows é inspirado por sua habilidade de transmitir de forma honesta sua mensagem, que fala sobre fé e espiritualidade. Sua dedicação é fazer com que sua mensagem ganhe respeito. E naquele momento efêmero quando nosso cepticismo derrete e nossas almas se elevam que Matisyahu entra com seu crescente som da fé. Esse som já soma uma grande discografia, entre álbuns de estúdio, ao vivo, EP’s e DUB’s que são: Shake off  the Dust... Arise! (2004); Live at Stubb’s (2005); Youth (2006); Youth DUB (2006); No Place to Be (2006); Shatted EP (2008); Light (2009); Live at Stubb’s II (2011); Miracle EP (2011); Spark Seeker (2012); Spark Seeker: Acoutic Sessions EP (2013).

Matisyahu faz também participações especiais em músicas de outros artistas, como teve participação especial em duas músicas do álbum “Testify” da banda gospel P.O.D. Ele também canta sempre músicas de Bob Marley em suas apresentações, pois declaradamente o Rei do Reggae é uma das suas influências musicais desde sua adolescência.
Ao invés de abandonar os estilos musicais que gostava na adolescência, Matisyahu começou a usá-los para pregar a sua crença e esperança em Javé. Hoje ele faz Reggae com forte influencia do rap e letras profundamente espirituais. Versos positivistas e esperançosos, como: “eu olho para o céu de onde vem o socorro”. Outras citações ao Torá são comuns em suas letras.

Matisyahu é um músico sensacional, que une melodia do reggae com versos positivos e diretos do rap, que confortam mente e espírito, fazem refletir sobre atitudes e valores pregados atualmente. Preste bastante atenção no conjunto letra-melodia e sinta o poderoso som do rapper-reggaeman Matisyahu.

Fonte:
www.wikipedia.org/Hassidismo

Download da Semana (38) – Matisyahu – Light

Não é todo dia que grandes artistas do reggae internacional visitam o Brasil. É o caso de Matisyahu, o nosso download da semana, que faz apresentação única no Brasil no dia 14 de novembro em São Paulo. O álbum da vez é o ótimo Light, lançado em 2009 e que traz um dos maiores sucessos do artista, a canção “One Day”. Baixem e apreciem o som edificante de Matisyahu, do reggae alinhado ao hip-hop e outros gêneros da música, som de qualidade.

sábado, 5 de outubro de 2013

Katchafire

Katchafire é uma banda de Reggae que surgiu em 1997, em Hamilton, Nova Zelândia. Nesta época eles eram somente uma “banda tributo” de Bob Marley. Com o passar do tempo, começaram a compor suas próprias músicas, até que em 2003 veio o lançamento meteórico do álbum “Revival”, que os colocou no cenário musical. O álbum continha o single “Giddy Up”, que foi o mais vendido na Nova Zelândia com mais de 45.000 copias, um importante passo na carreira da banda, que agora tinha o sucesso no país de origem.
Em 2005, Katchafire lançou o seu segundo álbum, “Slow Burning”. O sucesso era crescente, assim como a evolução musical da banda, que já havia chegado à Austrália e se consolidado em 2007 com o lançamento do seu terceiro álbum, “Say What You’re Thinking”.
Em 2010, a banda neozelandesa já era considerada a banda mais importante da Nova Zelândia e Austrália, e já tinha o seu próprio publico fiel. Além dos regueiros, muitos surfistas apreciam a pegada do som da Katchafire. O ano de 2010 também foi o ano de excelência da banda, que partiu para voos mais altos com o lançamento do álbum “On The Road Again”, que foi recebido muito bem pelo mundo. Esse álbum abriu a cabeça dos amantes e críticos do Reggae para a discografia da banda.
Agora a Katchafire fazia parte do cenário Reggae Internacional. O que se percebe deles é que cada álbum da banda tem a sua história e sua pegada, mostrando o quanto a Katchafire é uma banda versátil. O último álbum lançado pela banda foi o “Best So Far”, agora em 20013, uma coletânea que inclui canções de todos os seus quatro álbuns de estúdio até a data.
No Brasil, enquanto a internet não tinha tanto peso, Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts, dava uma entrevista falando sobre a então pouco conhecida banda da Nova Zelândia. Ele falava sobre pirataria e o pouco acesso ao reggae de qualidade em todo o mundo. Já com o avanço da internet, as pessoas começaram a ter mais acesso e muitos puderam escutar o que o Alexandre havia falado, e os que já conheciam puderam ver o resultado do que é ter acesso a um Reggae do outro lado do mundo. Apesar de já conhecido o som, poucos brasileiros acreditariam que um dia iriam ver um show da Katchafire devido a distância. Porém, em 2011 a banda neozelandesa confirmou a sua primeira turnê brasileira, o que foi um sucesso absoluto em shows memoráveis.
Como todas as grandes bandas que conhecem o calor e paixão do publico brasileiro pelo Reggae retornam, com a Katchafire não foi diferente, em 2012 a banda voltou ao Brasil para mais uma turnê memorável, já consolidada como uma das grandes bandas do Reggae Internacional. Após a segunda turnê pelo Brasil, a banda seguiu para os Estados Unidos, onde fez 25 shows baseados no disco “On The Road Again”, até então o maior sucesso da banda. A turnê passou por casas de shows importantíssimas como “House Of Blues” e “The Magazzanine”.
Após os shows pelos Estados Unidos, Katchafire partiu para uma super turnê em seu país de origem, a Nova Zelândia, onde simplesmente os caras dominam por completo o cenário Reggae. Além disso, com o seu sucesso ecoando pelas ilhas da Oceania, Katchafire preparou uma mega turnê australiana, a “Irie Australian Tour”, que iniciou no dia 31 de agosto em Brisbane e foi concluída em Newcastle no dia 23 de setembro de 2012. A banda chegou a fazer até quatro shows seguidos.
Com um espaço considerável no populoso cenário do reggae mundial, Katchafire vai desembarcar pelo terceiro ano consecutivo no Brasil, para quem ainda não sentiu esse som poder curtir, e para quem já sentiu poder curtir mais uma vez essa banda que é sensacional. Eu que não vou ficar de fora dessa. Os shows no Brasil acontecerão no mês de novembro, onde a banda já está confirmada no One Drop Festival, que acontece no dia 14 de novembro no Estancia Alto da Serra, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Além de Katchafire, o festival traz Matisyahu, Alpha Blondy, Alborosie e Mat McHugh, imperdível.
Com tanto sucesso e um crescimento sem fim, conquistando público por onde passa, ninguém pode dizer aonde a banda pode chegar. A própria critica admite isso já que os vários comentários que podem ser encontrados nos meios de comunicação são sempre de reverência ao desenvolvimento do conjunto em todos os sentidos. O que se sabe é que, com certeza Katchafire é uma das maiores bandas de Reggae mundo.

Fonte:
www.eventfinder.co.nz/tour/2013/Katchafire-the-best-so-far-tour

Download da Semana (37) – Katchafire – Best So Far

O download da semana é o álbum “Best So Far” da banda neozelandesa Katchafire, que faz turnê no Brasil agora em novembro. Esse é o trabalho mais recente da Katchafire, lançado em maio de 2013 e que reúne grandes sucessos da banda. Entre as canções destaco o sucesso “Giddy Up”, além de “Irie”, “On The Road Again”, “Love Letter” e “Who You With”. Um excelente álbum.