The Voice Of The People

sábado, 21 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal

Chagamos a mais um final de ano, para muitas pessoas é a época mais esperada do ano – para mim também – é quando vamos nos reunir com a família, é quando vamos festejar, “ceirar”. Pensamos em tudo o que aconteceu no ano, o que esperamos para o próximo. Compramos as melhores roupas, é mais uma época comercial, época do consumismo, da fartura. Mas será que tudo isso está certo?
Nos últimos anos eu tenho pensado, e agora mais do que nunca. Estamos nos esquecendo de qual é a principal mensagem dessa data, a sua verdadeira essência: O nascimento de Jesus cristo. Isso mesmo, não é o papai Noel, os presentes, a fartura, mas o nascimento de Jesus Cristo, aquele que nasceu e foi morto para que fossemos salvos, e hoje vive ao lado do Pai, Nosso Senhor, esperando para que o aceitemos, e vivamos uma vida verdadeira e sejamos salvos. Essa  é a data do seu nascimento, um homem humilde, solidário, consciente, honesto, puro e correto em todas as situações que nós seríamos fracos, Jesus Cristo é perfeito. Não só nessa época, mas sempre devemos lembrar do que Jesus fez, do que Ele representa, do quanto é importante para nossas vidas, é época de sermos solidários, conscientes, humildes, de estarmos mais próximos de Deus e desse grande homem chamado Jesus Cristo, que teve atitudes que nenhum homem jamais terá.

TRECHO DO LIVRO “O CÓDIGO DA INTELIGÊNCIA” (Augusto Cury, pág. 39)

E o Mestre dos mestres, Jesus Cristo, decifrou esses códigos? Ele falhou nos focos de tensão, quando o mundo desabava sobre ele? Como lidou com os opositores que surgiram ao redor de sua mesa? Tentei através da análise crítica, derrubar o mito Jesus, ma esse homem me assombrou. No ultimo jantar, ciente de que morreria do modo mais inumano possível no dia seguinte, decifrou o código da proteção da emoção e do gerenciamento dos pensamentos, por isso, para assombro da psicologia, conseguiu ter apetite em uma situação na qual qualquer um teria anorexia.
Nesse jantar anunciou que alguém o trairia, mas não o identificou. Pela proximidade da sua morte, sua tolerância e generosidade deveriam estar sendo tragadas pelas janelas ‘killers’ do medo e da angustia. Mas decifrou o código do altruísmo, da resiliência, do carisma e da capacidade de se doar sem esperar o retorno. Somente isso explica por que, em vez de expor publicamente a traição de Judas Iscariotes, o protegeu e, ainda por cima, deu um pedaço de pão a ele.
Seguro disse-lhe: o que tendes de fazer, faça-o depressa. Não tinha medo de ser traído, mas de perdê-lo...  Ele incluiu, abraçou e respeitou que o decepcionou ao máximo.

Será que se contássemos as histórias de Jesus a nossas crianças não estaríamos fazendo o que é certo? Não estaríamos tirando delas a magia do natal, ou a história do bom e velho Noel, mas dando as crianças uma história verdadeira, de valores que elas levarão para sempre, e não umas histórias que elas conhecem hoje e depois que crescem descobrem que tudo não passou de uma grande ilusão.
O “sistema” vende cada vez mais essa mensagem de consumismo, fartura, presentes, que é o tempo do papai Noel, mas essa é a hora de pararmos e refletirmos para o que estamos fazendo, não há mais tempo para se enganar, é hora de mudar. Na hora que estivermos na ceia com nossas famílias, lembrar e pedir  por aquelas pessoas que agora não podem ter a mesma  oportunidade que estamos tendo, que Deus possa ajuda-las, dar um Natal digno a elas, um ano melhor, um lar, comida na mesa. É uma Época de agradecer também a tudo que temos, a tudo que conquistamos, a essa oportunidade que temos de estar com quem amamos, temos que dar mais valor a tudo isso. E quem puder ajudar outras pessoas não só nessa época, mas sempre que possível, que ajude. Esse é o verdadeiro espírito de Natal, ser solidário, humilde, e fazer o bem ao próximo, assim como Jesus fez por nós.
É uma época para rever nossas atitudes do dia-a-dia, dos anos que se foram, e muda-las. Só assim podemos construir dias melhores, a mudança começa por nós mesmos, pequenas atitudes hoje, podem mudar o dia de manhã.

“No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo. Porém ele estava sofrendo por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos curados pelos sofrimentos que ele recebeu. Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho, mas o Senhor castigou o seu servo; fez com que ele sofresse o castigo que nós merecíamos.
Ele foi maltratado, mas aguentou tudo humildemente e não disse uma só palavra. Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto, como uma ovelha quando cortam a sua lã. Foi preso, condenado e levado para ser morto, e ninguém se importou com o que ia acontecer com ele. Ele foi expulso do mundo dos vivos, foi morto por causa dos pecados do nosso povo. Foi sepultado ao lado de criminosos, foi enterrado com os ricos, embora nunca tivesse dito uma só mentira.
O Senhor Deus diz: ‘Eu quis maltratá-lo, quis fazê-lo sofrer. Ele ofereceu a sua vida como sacrifício para tirar pecados e por isso terá uma vida longa e verá os seus descendentes. Ele fará com que o meu plano dê certo. Depois de tanto sofrimento, ele será feliz; por causa da sua dedicação, ele ficará completamente satisfeito. O meu servo não tem pecado, ma ele sofrerá o castigo que muitos merecem, e assim os pecados deles serão perdoados. Por isso, eu lhe darei um lugar de honra; ele receberá a sua recompensa junto com os grandes e os poderosos. Pois ele deu a sua própria vida e foi tratado como se fosse um criminoso. “Ele levou a culpa dos pecados de muitos e orou pedindo que fossem perdoados”. – (Isaías 53: 4-12)


“Por que Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que crer não morra, mas tenha a vida eterna”. – (João 3: 16)

“Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá”. – (João 11: 25)

“Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”. – (2 Coríntios 5: 17)

“Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus por meio de Cristo, perdoou vocês”. – (Efésios 4: 32)

Lembrem das palavras do Senhor Jesus: É mais feliz quem dá do que quem recebe”. – (Atos 20: 35)

“Ainda há muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem escritas, uma por uma, acho que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos”. – (João 21: 25)

Que todos possam ter um Natal repleto de alegrias, paz, amor, prosperidade e tudo mais que há de bom, sempre abençoado por Deus e nosso Senhor Jesus Cristo. Um FELIZ NATAL!

Download da Semana (48) – Christafire – Reggae Christimas + SOJA – Everything Changes EP

Nesse clima de Natal o nosso download da semana traz dois ótimos álbuns que tem tudo a ver com o tema natalino. O primeiro é “Reggae Christimas”, da banda norte americana Christafire, com 16 faixas altamente positivas. O segundo é um EP da também norte americana SOJA, banda já consagrada e considerada como uma das maiores bandas do mundo. Esse EP traz 5 versões da canção “Everything Changes”, que nos faz refletir para o que estamos vivendo, mostrando os dois lados da moeda, nos perguntando; “Se fossemos nós do outro lado. Se fossemos nós os necessitados. Se fossemos nós do outro lado da TV”. Além da versão original da música, gravada em 2010, esse EP traz as participações especiais de Gentleman, Balik e Falcão do O Rappa, e mais um remix de Blanco. São cinco ótimas versões que elaborei nesse EP, vale muito a pena ter esses sons em seu acervo musical.


  • Reggae Christimas


  • EveryThing Changes EP

sábado, 14 de dezembro de 2013

Onde Estão Nossos Valores Reais?

Há pouco tempo atrás, lendo um dos livros de Augusto Cury, “O código da inteligência” – um excelente livro – eu me apeguei em um trecho que diz o seguinte: “Nossa liberdade não pode estar à venda por preço algum. Mas a vendemos por bobagens, a trocamos com incrível facilidade.” Ele descrevia nesse capítulo que os seres humanos têm a necessidade de serem perfeitos, que insistem em serem deuses e acabam esmagando o prazer de viver com a energia gasta por essa necessidade neurótica de ser perfeito.
Isso me deixou muito intrigado e pensando que infelizmente essa é uma verdade que vivemos. Pois a sociedade nos cobra ser pessoas bem sucedidas, que conquistou bens materiais, sucesso, dinheiro, fama, influência, mesmo que seja no meio social em que vivemos. Com tudo isso, nós mesmos nos cobramos demais ser e ter essas características, as vezes não pelo prazer de ter ou ser, mas para mostra aos outros o que temos ou o que somos. E onde ficam os valores reais das pessoas? Pois com essa necessidade acabamos massacrando o nosso prazer de viver e das pessoas que vivem ao nosso redor, crescemos reféns de um sistema onde só somos treinados para o sucesso, não aprendemos a lidar com a derrota, o mundo só tem espaço para “vencedores”. Somos
escravos de um sistema que “ou você tem, ou é influente”, caso contrário você é “excluído”.
Os valores como pessoa, de ser solidário, honesto, tolerante, altruísta, já não são os valores que vemos no dia a dia. Pelo contrário, as pessoas são egoístas, radicais, frias, insensíveis, só pensam em si mesmas. Passam por cima de tudo e de todos pelo sucesso, dinheiro, dão mais valor a coisas fúteis do que a vida.
Cada vez mais o ser humano é individualista, menos humano, quem busca viver do simples e não tem a ambição do dinheiro não tem espaço na sociedade, é taxado como louco. Quer dizer que uma pessoa não pode abrir mão das riquezas desse mundo, buscar viver do simples, do essencial, ter uma vida simples? No meu ver, isso sim é louco, inexplicável. Até porque para o sistema que nos governa você também só vale enquanto paga tributos, e mesmo pagando esses tributos você ainda não tem o devido reconhecimento e direitos garantidos, mas esse é outro assunto que não será discutido nesse texto. O fato é que estamos excluindo pessoas e tirando a sua liberdade, muitas vezes sem ao menos perceber, pois passamos por cima de tudo e de todos na busca por sucesso. Eu gosto de um trecho da Bíblia que diz:

O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida”. – (Marcos 8: 36-37)
(Daqui só levamos o que plantamos. Daqui só levamos nossas ações)
Esse trecho retrata bem o quanto o dinheiro e o sucesso é importante para a vida de um homem, porque os bens materiais são ótimos para sustentar o ego e ser bonito aos olhos dos outros, mas para Deus isso não tem valor algum, o que importa para Deus é o que você é como pessoa, então quem depender dessas futilidades para ser feliz, para conquistar a sua liberdade, jamais a terá.
Um homem só é livre quando já não se importa mais com o que os outros pensam a seu respeito, e vive “de acordo com o seu modo de viver”, sem se preocupar com o seu “status social”, com o dinheiro, com o que veste. Os olhos dos outros já não o reprimem, não o afligem. A felicidade está baseada nas coisas simples, num abraço, em um sorriso, em um pôr-do-sol, em estar com os amigos, com a família, em amar e ser amado, em viver e ser livre. E tudo isso dinheiro nenhum pode comprar.

Então Jesus contou a seguinte parábola:
- As terras de um homem rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: “Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que eu vou fazer? Ah! Já sei! – disse para si mesmo – Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: ‘Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se”. Mas Deus lhe disse: “Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?”
Jesus concluiu:
- Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmo, mas para Deus não são ricos. – (Lucas 12: 16-21)

“É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passa pelo fundo de uma agulha.” – (Lucas 18: 25)

Vou seguir descrevendo um trecho do livro “O código da inteligência” de Augusto Cury, que mostra bem os dias em que vivemos em palavras fortes e claras para qualquer um refletir sobre como vivemos, como estamos criando mentes e pessoas cada vez mais individualistas, que avaliam os outros pelo que ostentam, pela sua aparência, esquecendo os valores reais dos seres humanos, tirando a liberdade do próximo e perdendo também a sua própria liberdade.
(Reggae a vida com amor)
O CÓDIGO DO AMOR – (O código da inteligência, Augusto Cury, pág. 55)
Há milhares de jovens nas universidades destruídos de sensibilidade, com traços marcantes de psicopatias. Têm cultura acadêmica, mas não são solidários, tolerantes, altruístas; ao contrario, são egoístas, radicais, sectários. Desconhecem o código da família humana. Amam sua religião, sua ideologia política, seus pais, seu time esportivo, sua raça, mais do que a espécie humana. Se um dia dirigirem sua nação, cometerão atrocidades, não se importarão com as necessidades dos outros.
Está corretíssimo do ponto de vista psiquiátrico e sociológico o famosíssimo pensamento “Amai o próximo como a ti mesmo”. Que é o próximo? O próximo não foi definido, porque inclui todas as raças, todas as culturas, todas as religiões. Só foi definido quem deve decifrar o código do amor: amar como a si mesmo. Que intrigante sabedoria!

“O Senhor nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças”. E o segundo mais importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo”. Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois. – (Marcos 12: 29-31)

“Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma e com toda a mente”. Este é o maior mandamento e o mais importante. E o segundo mais importante é parecido com o primeiro: “Ame os outros como você ama a você mesmo”. Toda a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas se baseiam nesses dois mandamentos. – (Mateus 22: 37-40)
(Deus é a vontade de estar feliz)
Diante dessa mensagem de vida e liberdade, que busquemos uma vida verdadeira, sem dar tanta importância a coisas fúteis, sem valor, mas vivendo do que é simples e verdadeiro, respeitando todas as diferenças e dando aos outros a mesma liberdade que buscamos.

Download da Semana (47) – Bob Marley & The Wailers – Songs of Freedom

Falando em respeito e liberdade, o nosso download da semana não poderia ser outro senão “Songs of Freedom” (Canções de Liberdade) do rei do Reggae Bob Marley e sua grande banda The Wailers, que dispensa apresentações e elogios. Esse álbum é especial por conter quatro discos que contam a trajetória de Bob Marley na música como uma linha do tempo, começando por “Judge Not”, seu primeiro sucesso “Simmer Down”, passando por grandes canções como “Small Axe”, “Mellow Mood”, “Stir it Up”, “Trenchtown Rock”, “Get Up Stand Up”, “Natty Dread”, “I’m Hurting Inside”, “High Tide Or Low”, “No Woman No Cry”, “War”, “Ra trace”, “Jammin´”, “Exodus”, “Three Little Birds”, “Is This Love”, até chegarmos a sucessos como “African United”, “One Drop”, “Zimbabwe”, “Ride Natty Ride”, “Could You Be Loved”, fechando com o primor de “Redemption Song”, versão ao vivo em seu ultimo show em Pittsburgh. Ao todo são 78 canções marcantes de Bob Marley, algumas em versões exclusivas para esse álbum. Esse álbum é demais!

sábado, 7 de dezembro de 2013

O Reggae Como Uma Mensagem de Deus

Quando eu defendo a ideia da música reggae, não é que eu quero banir ou excluir todos os outros estilos ou gêneros, até mesmo porque eu curto outros gêneros musicais, desde que não use situações ou palavras de baixo escalão ou valor, nem mensagens com duplo sentido. Além de o reggae respeitar as diferenças, ele também surgiu de outros gêneros musicais, e essa mescla é muito usada até hoje, então não teria coerência criticar outros estilos, essa não é a mensagem da música e do movimento reggae. Para sermos respeitados, também temos que respeitar.
O meu objetivo é mostrar o quanto a música e o Movimento Reggae dão valor as pessoas, as atitudes do bem, a mensagem de Deus e a sustentabilidade da vida, com mensagens de paz, amor, verdade, respeito e liberdade para todos. Mas vejo que mesmo assim, é uma música, um gênero que muitas pessoas veem com certo preconceito, talvez por não conhecerem bem ou deixarem se levar por criticas de quem também não conhecem o verdadeiro sentido do reggae. Eu digo isso porque cresci ouvindo que: “reggae é coisa de maconheiro”. Até eu conhecer a verdade, e começar a entender porque o reggae não está na mídia popular, como outros gêneros. O reggae é uma forma de protesto contra o “sistema” que nos governa, é um convite a abrir a mente e procurar os seus direitos, é um alerta ao que está errado, além de plantar mensagens altamente positivas e de valor.
Quem procura entender a mensagem do reggae de verdade, abre a mente e começa a viver uma vida melhor, tendo um entendimento de nossos valores como seres humanos, do respeito ao próximo, de Jesus Cristo como nosso Salvador e Deus como único.

“O Reggae é como a palavra de Deus, não adianta você ir à igreja se não quiser sair de lá edificado, se não quiser mudar de verdade. Não adianta você ler a Bíblia se não colocar a palavra em prática. Assim é o Reggae, você deve sentir a mensagem e transformá-la em atitudes em sua vida”.

“Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e pra lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar somente ao semeador, e pão ao que come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fara o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.” – (Isaías 50: 10-11).

“Desse modo não existe diferença entre Judeus e não Judeus, entre escravos e não escravos, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus.” – (Gálatas 3: 28).

Download da Semana (46) – Ondubground – Dubtrap + Jahko Lion – Chapter One

Partindo do princípio reggae de respeito às diferenças, o nosso download dessa semana é uma mescla de gêneros produzida pela Ondubground, que faz muito bem isso. Esses dois álbuns misturam vertentes da música eletrônica, além do dancehall, hip-hop e DUB com a música reggae. O resultado é surpreendente, em sons pesados, envolventes e batidas hipnotizantes, vale a pena conferir. PESADO!


  • Dubtrap


  • Chapter One

sábado, 30 de novembro de 2013

Tribo de Jah

A história da Tribo de Jah iniciou-se na Escola de Cegos do Maranhão, onde se conheceram cinco músicos, sendo quatro deles cegos e um com visão parcial. Neste lugar viviam em regime de internato e lá começaram a desenvolver o gosto pela música, improvisando instrumentos e descobrindo timbres e acordes. Posteriormente, os amigos formaram uma banda e passaram a realizar shows nos bailes populares da capital e outras cidades do interior do estado, fazendo covers de seresta, reggae e lambada.
Nessa mesma época aportava na ilha Fauzi Beydoun - até então radialista - paulista da cidade de Assis, que trazia além da excentricidade do nome que sua descendência libanesa e italiana lhe conferia, um timbre de voz único, que conquistara o público da ilha.
O movimento do reggae crescia rapidamente no Maranhão e as famosas "radiolas" - potentes equipamentos de som que eram utilizados para festas de reggae em clubes da cidade - já tomava conta do cenário cultural local. Nesse meio tempo, Fauzi também foi dono de "radiola" e, carismático por natureza, tornara-se uma figura muito querida na cidade, o que o impulsionou a se aventurar num sonho antigo: montar uma banda de reggae.

Fauzi soube de alguém que estava vendendo os instrumentos de uma banda de baile, mas o que ele não sabia é que com a venda desses equipamentos, os músicos Frazão, Neto Enes, Aquiles Tabelo, João Rodrigues e Zé Orlando ficariam desempregados. Fauzi resolveu então convidá-los para partilhar um sonho ousado: montar uma banda de Reggae Roots. Convite aceito de cara. Começaria aí uma história de luta, superação e sucesso.
Fundada no ano de 1986, sem gravadora, sem dinheiro, sem referência nacional no estilo e com cinco músicos deficientes visuais, a Tribo de Jah levaria nove anos até conseguir gravar seu primeiro disco, "Roots Reggae" (1995), de forma totalmente independente. A essa altura, já haviam enfrentado graves dificuldades financeiras, vaias e outras barreiras que fizeram, por vezes, Fauzi e os amigos pensarem em desistir de seguir com a banda, o que para a sorte de nossa música, não aconteceu.
Logo no primeiro disco, o grupo maranhense mostrou a que vinha, emplacando sucessos consecutivos em rádios, sem nenhum investimento de "jabá" ou mídia televisiva. Canções como "Babilônia em Chamas", "Regueiros Guerreiros" e "Neguinha", mostravam todo o potencial criativo do grupo e destacava Fauzi como grande compositor, com canções que traduziam toda a mensagem do reggae de amor, paz e libertação das mentes, aliadas a letras poéticas e melodias pegajosas. Seria uma questão de tempo para uma plataforma muito comum nessa época, ajudar a difundir a música da Tribo pelo restante do país. A fita cassete seria a grande aliada na divulgação do Roots Reggae.
Porém ao contrário do que pensava a maioria das pessoas, o sucesso do grupo não trouxe, de imediato, o devido retorno financeiro e o reconhecimento no meio artístico que se imaginava. Fauzi acumulou muitas histórias de moradias precárias em São Paulo, canos de produtores, inclusive até em grandes compras dos seus discos, ou mesmo em shows com estruturas que chegavam a colocar em risco a integridade física da banda, mas o tempo passava e a cada disco que o grupo gravava, um público maior ainda era arrebatado pela boa energia, que ficava ainda mais evidente durante as apresentações ao vivo.
Vencidas as dificuldades, a Tribo de Jah estabelecia-se como uma das bandas mais importantes da música brasileira, conquistando discos de ouro, fazendo turnês no exterior e descobrindo novas, maneiras de sobreviver no mercado da era digital. Vale ressaltar também que a Tribo foi a primeira banda de reggae a incluir elementos da música nordestina em seus arranjos, gravações e composições.

Após esse sucesso conquistado no Brasil com shows que foram de Belém a Porto Alegre, passando pelo Canecão e Metropolitam no Rio de Janeiro e no Palace e Olímpia em São Paulo, partindo para uma série de turnês pelo exterior, participando de festivais como: Festival 'Bob Marley Day' em Los Angeles e San Diego, Festival Paris-Bercy na França e o Rototon Sunsplash na Itália, fez também duas apresentações realmente aclamadas no Festival de Jazz de Montreaux na Suíça e no principal palco reggae mundial, "Reggae Sunsplash Festival Jamaica", além de passar por cidades como Nova York, Tokio e Buenos Aires. A Tribo de Jah passou também por países inusitados onde o grupo jamais imaginou chegar, como Cabo Verde na África e Guiana Francesa. Em 2007 a Tribo apresentou dois shows em Londres com os ingressos esgotados antecipadamente para as duas noites que marcaram o pré-lançamento de seu CD para o mercado internacional.
Com a boa repercussão de seu trabalho no exterior, a Tribo resolveu inovar mais uma vez, lançando simultaneamente um CD em português, com o título "The Babylon Inside" e um em inglês, "Love To The World, Peace To The People". Com quase 20 anos de estrada nessa época e uma sólida carreira no Brasil, a expectativa da banda era de investir também no mercado exterior. Esses dois CDs tinham em comum 3 canções que foram compostas originalmente em inglês, além da faixa "The Little You Do", que no álbum "Babylon Inside" obteve uma versão em português com o título de "O Pouco a Fazer". No entanto, cada um refletindo um momento muito intenso e especial da banda, que mostrava indiscutivelmente a sua melhor forma.
Em 2011, prestes a completar 25 anos de carreira, a banda que já havia passado pelos mais diversos problemas, agora detinha o seu próprio escritório em São Paulo, produzia o seu próprio material promocional, realizava seus contatos com produtores de todas as partes do país, e partia para o projeto mais ousado de sua carreira: a gravação do DVD acústico, comemorando os seus 25 anos.

Nas palavras de Décio de Sá - músico, produtor e blogueiro que acompanhou e dirigiu trabalhos da Tribo de Jah:
"Como músico, tive o prazer de dividir o palco com esses queridos amigos em algumas oportunidades. Como produtor, também pude realizar shows da banda e, principalmente, uma belíssima palestra com o grupo na cidade de Fortaleza, onde eles contaram toda a história de luta e superação da banda. Foi um momento emocionante com uma plateia repleta de pessoas com algum tipo de deficiência e que queriam ver ou ouvir de perto, a história de como é possível realizar seus sonhos apesar de...
Porém, é sem nenhum pesar que o grupo relata, de forma bastante descontraída, toda sua experiência. Um momento que recomendo aos produtores e contratantes. Assim como o show maravilhoso, maduro e que traz em suas luzes e acordes, valores que vão além da música. Um show que conta algo sobre amizade, respeito, amor, superação e sonhos bem sonhados.
Ah! Quase esqueci de falar: a Tribo de Jah é a maior banda de reggae do Brasil! E sou eu quem está dizendo. Não é eleita por nenhuma gravadora, revista Cult, ou canal de TV. Está eleita por mim e por você.".


Essas são as palavras de um músico e produtor que evidenciam a admiração dele pela Tribo, mas que nos mostra realmente a dimensão do trabalho dessa grande banda de Roots Reggae, que superou todas as dificuldades que lhe foram impostas, e ajudou a expandir essa música e mensagem de amor e paz, políticas sociais e divinas pelo Brasil, partindo para voos mais altos pelo mundo afora. Vale ressaltar que a Tribo de Jah é a banda que deu o pontapé inicial desse estilo Roots Reggae no Brasil, já que não existiam outras referências no país naquela época, e abriu portas para que novas bandas viessem mais tarde, além de contribuir de forma significativa para que a cidade de São Luís do Maranhão fosse reconhecida como a "Jamaica Brasileira".
Só o fato de esses grandes músicos terem superado as suas deficiências, já é algo grandioso, que para muitos já seria um motivo para parar, mas eles foram além e superaram dificuldades maiores ainda que surgiram no caminho, não desistiram e conquistaram muito mais do que poderíamos imaginar, as suas histórias são exemplos de superação e sucesso, um motivo de orgulho.
Hoje a Tribo de Jah continua na estrada, com 27 anos de muitas histórias, superação, mensagens positivas, músicas da mais alta qualidade e um legado de respeito para a cultura reggae, brasileira e Mundial.

Fonte:
www.dropmusic.com.br/index.pgp/biografias/stuwxyz/1611-tribo-de-jah

Download da Semana (45) – Tribo de Jah – A Bob Marley

Fechando o nosso mês especial de Roots Reggae tem uma das bandas mais importantes da música brasileira em nosso download, a Tribo de Jah. Banda que iniciou esse estilo no Brasil e abriu caminho para que novas bandas viessem na sequência. O álbum de hoje é “A Bob Marley”, que traz canções do Rei do Reggae na voz da Tribo, com versões em português e inglês, além de contar com participações de Samuel Rosa, Junior Marvin, Falcão e Chorão. Um excelente álbum da Tribo de Jah.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Raízes que Tocam

A banda Raízes que Tocam foi formada em 2002, no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, Brasil. A ideia inicial de criar a banda foi do vocalista, o Maico Dias, que saiu pedindo aos conhecidos indicações de baterista, tecladista, vocalista. E assim chegou aos sete integrantes atuais da banda: Thiago Rebeque (contrabaixo); Gustavo Bayer (bateria); Ras André Fontes (guitarra rítmica e vocais); Ras Bruno (guitarra solo e vocais); Gutemberg Goldrini (teclados); Diogo Viana (vocal e trompete); Tarcísio Cisão (saxofone) e Maico Dias (vocal e trompete).
As composições da banda são quase sempre coletivas, todo mundo põe a mão. A música os uniu, dizem. O resultado dessa união, que os tornou grandes amigos amantes da música Reggae e determinados a criar um som novo e revolucionário.
A banda Raízes que Tocam, surgiu com a proposta de divulgar o Reggae Raiz e através da força de sua mensagem, despertar no público valores reais como o amor e a união. Usar a música para aprimorar a consciência sobre a realidade social e espiritual em que vivemos, e com isso brotar a resistência contra a opressão da "babilônia", o sistema ganancioso que nos cerca. Dar esperança e lutar por dias melhores, respeitando todas as formas de vida.

"Nossa mensagem é direta; o Reggae é contestação. A maior revolução que a gente pode fazer é essa: música". - Thiago Rebeque (contrabaixo)

Tendo passado por diferentes estados e cidades do Brasil, dividindo o palco com bandas do cenário Reggae Nacional e Internacional e participando de importantes eventos nos mais consagrados palcos, a banda Raízes que Tocam vem conquistando lugar de destaque no cenário Reggae brasileiro, apresentando um som forte e impactante, com uma marca própria, autoral e independente.

"É um som mais underground. E é a gente mesmo que lança CD, revista da banda, tudo feito pelas nossas mãos, esse é o nosso charme". - Ras Bruno (guitarra solo e vocais)

Ao longo de sua trajetória, divulga suas mensagens que falam do Amor Divino, a fé em Jesus
Cristo, o protesto e a conscientização, que são os pilares desse trabalho. A parte musical da banda impressiona por um som dinâmico e consciente, que utiliza os elementos tradicionais do Reggae Raiz para criar um som marcante, de forte pegada e altamente envolvente. As grandes influências jamaicanas e brasileiras são condensadas numa musicalidade extremamente original sem nunca deixar de lado suas raízes.
As apresentações são marcadas pela originalidade e intensidade, num show que evolui e conduz o público aos mais positivos sentimentos (já curti shows da banda Raízes que Tocam e afirmo com toda convicção que é uma das grandes bandas do cenário nacional, ao vivo é extasiante, e altamente positivo). As canções retratam o cotidiano e são facilmente assimiladas pelo público, que canta junto do começo ao fim de cada show.
O primeiro CD da banda foi lançado em 2006, intitulado "Jah Irá Fazer Valer a Verdade", logo se tornou um clássico entre os amantes da música Reggae brasileira. Em 2011, prestes a completar nove anos de estrada, Raízes que Tocam lançou o seu segundo CD, que se chama "O Recado", contendo 10 faixas e com participação de Hélio Bentes (vocal da banda Ponto de Equilíbrio) na música "Sabedoria". Mais um sucesso da banda que logo estava na boca do público, como a conhecidíssima música "Sansão e Dalila".
A banda Raízes que Tocam foi eleita pelo público, banda "Revelação do Reggae Nacional de 2012". Eles são guerreiros e seguem firmes, com muita resistência levantando a bandeira do Reggae Raiz, trazendo com muita força a sua mensagem de amor, união, fé em Jesus Cristo, protesto, justiça, conscientização, paz e liberdade, buscando despertar no público o que realmente é verdadeiro e de valor, em sons de altíssima qualidade. Que Deus abençoe cada vez mais a banda Raízes que tocam!

"Eu sou guerreiro estou na luta e cheguei aqui, eu sou guerreiro e levanto a bandeira do reggae raiz". (Raízes que Tocam - O Recado)

Fonte:
www.mapadecultura.rj.gov.br/nilopolis/raizes-que-tocam/

Download da Semana (44) - Raízes que Tocam - Jah Irá Fazer Valer a Verdade + O Recado

O forte Reggae Raiz brasileiro continua no nosso download da semana, dessa vez com a banda Raízes que Tocam, que levanta a bandeira do reggae raiz com um som forte, imponente, e com mensagens verdadeiras e de valor. Serão os dois CDs da banda, o primeiro é "Jah Irá Fazer Valer a Verdade", lançado em 2006 e que logo se tornou um clássico do reggae brasileiro. Esse CD traz sucessos como "Deus Único", "História de Jesus", "Filho de Davi", "Autoridades Sem Respeito", "Não Dependo de Políticos", "Eco-Sistema", entre outros. O segundo é "O Recado", lançado em 2011, que além da excelente música que intitula o CD, traz ainda "Sansão e Dalila", sempre muito cantada pelo público nos shows, traz ainda "Sabedoria" com a participação de Hélio Bentes (Ponto de Equilíbrio). Baixem e conheçam o excelente Reggae Raiz da banda Raízes que Tocam!


  • Jah Irá Fazer Valer a Verdade

  • O Recado

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Monte Zion


A banda de reggae Monte Zion foi formada em 1999 no Rio de Janeiro, Brasil. "A música tem o poder de envolver, despertar e transformar". Firmada neste propósito, a banda carioca Monte Zion transmite através do Reggae uma mensagem de força, vida, luz e vitória. Suas composições enfatizam os diversos problemas sociais originados pela má distribuição de renda e pela falta de amor e fé entre os povos. Felipe Silva, líder vocal e compositor da banda, nasceu e foi criado na Favela da Rocinha. Ele conheceu de perto a desigualdade social, a insegurança, e a violência policial, mas conseguiu inverter sua realidade.
O principal caminho para isso foi a fé no Mestre positivo e no Reggae e, através deles, a banda tem contagiado e emocionado centenas de pessoas a cada apresentação. A qualidade musical da banda Monte Zion reflete o profissionalismo e a longa experiência de seus músicos. Isso faz com que a harmonia fraternal e o entrosamento musical de seus componentes, apresente um show inesquecível, repleto de emoções e interação com o público.

As composições da banda retratam o dia a dia sofrido do povo brasileiro, o desmatamento das florestas, a poluição dos oceanos, rios e lagos, a fome e as desigualdades mundiais, as guerras e suas consequências, como um alerta para a necessidade urgente da preservação da natureza e de melhoria da qualidade de vida dos seres humanos. Tudo isso traduzido através da filosofia - reggae - jamaicano. "Vida" é a música mais conhecida e também a mais cantada pelo público, devido a grande repercussão no programa "Tambores" (Rádio 102.9 OI FM). A música "Vida" faz parte do primeiro álbum da banda, que foi lançado em 2002, intitulado "Força, Vida e Luz".
Em 2005, a banda Monte Zion fez uma turnê pelo país, apresentando-se com Pato Banton, o famoso cantor inglês conhecido no mundo inteiro, com mais de 3 milhões de CD's vendidos na Europa, EUA e Brasil.

No final de 2005 a história se repetiu quando o canto Andrew Tosh (filho da lenda Peter Tosh) desembarcou no Brasil, onde a banda Monte Zion se apresentou acompanhando Andrew Tosh em um show inesquecível no Circo Voador - (Lapa - RJ). Durante o período de ensaios no estúdio da banda Monte Zion (Jamaica Studio - Humaitá - RJ), Pato Banton e Andrew Tosh participaram em duas faixas na gravação do segundo álbum da banda, intitulado "Mensagem Verdadeira", que foi lançado em 2008.
A banda Monte Zion já abriu shows de grandes ícones do Reggae Music mundial, como Groundation, Midnite, Dezarie, The Gladiators, Steel Pulse, Pablo Moses, Don Carlos, Easy Star All Stars, além de ter tocado com Pato Banton e Andrew Tosh.
Em 2010, a lendária banda de reggae jamaicana The Congos, participou da gravação da música intitulada "Let Jah Arise", além de criar duas composições em conjunto com a banda Monte Zion. O trabalho mais recente da banda é o álbum "Recomeço", que foi lançado em 2012.

A banda Monte Zion se destaca pela excelente execução de suas canções, pelas letras e carisma com o público. A experiência e harmonia da banda não à toa já os levaram a tocar com alguns dos maiores ícones do Reggae Mundial e os colocaram na cena do Reggae Nacional, como uma das principais banda de Reggae Roots do país.

Fonte:
www.pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Zion

Download da Semana (43) - Monte Zion – Acústico

Mais uma semana de Reggae Roots no nosso download da semana. A banda da vez é Monte Zion, com um som pesadíssimo, o "Acústico" lançado em 2010. Uma mistura dos tambores tradicionais do Nyahbingh, mais Reggae Raiz, na ótima voz do vocal Felipe no estilo acústico, em canções de paz, amor, vida, fé, verdade, meditação e liberdade, como na música "Quem Ama": Quem ama cuida da amizade / Quem ama fala sempre a verdade / Quem ama ajuda / Quem ama sonha / Quem ama busca / Quem ama encontra a Paz / Que só a luz do amor pode criar / E a alegria, que não há como expressar com palavras / A fé, que só a luz do amor pode gerar / E a esperança que vem do Reino de Jah... Quem ama é Feliz!
Depois desse trecho não tem mais o que falar, baixem Monte Zion!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Nazireu Rupestre

O Nazireu Rupestre foi formado no início de 2004 em São Paulo, Brasil. Surgiu da união de amigos que se encontravam para fazer um som, ler a Bíblia, fazer meditações, um louvor e o principal... Aprender.
Na busca pela verdade acabaram reencontrando-se com JAH (Deus) e descobrindo suas leis. O grupo toca o ritmo Reggae Raiz com fortes batidas de tambores Nyahbingh, além de algumas influências do DUB, sons nacionais e músicas boas que os fazem se sentir bem.
O nome Nazireu, JAH abençoou em uma "Nyah" que os irmãos estavam "batendo" num certo dia, e Rupestre se encaixou com o tempo deles e dos brothers por usarem essa expressão em seu vocabulário. Como está escrito em Números 6, desde o Antigo Testamento existiram os Nazireus e esse é um traço da cultura Rastafári, já o Rupestre vem das artes Rupestres que é uma das primeiras artes a serem registradas, crua e talhada na rocha, e é esse o nome que JAH os abençoou para divulgar o seu nome.
O Nazireu Rupestre tem como principal objetivo, levar a mensagem Rastafári a todos os irmãos, manifestando suas ideias através das músicas que em suas letras trazem palavras de esperança e otimismo, dando ânimo para aqueles que se encontram fracos na fé. Tentando resgatar o que ficou perdido em nosso passado, o grupo busca sempre entender as profecias, e não se afastar das leis, agradecendo a JAH todos os dias pela fé fortificada e pela oportunidade de viver em perfeita harmonia com a natureza, que é a maior manifestação de JAH em nossos tempos.

"Além da meditação é sempre melhor a prática, pois a fé vem junta da ação, e a fé sem ação está morta". - Nazireu Rupestre

Nazireu Rupestre é na verdade, uma família que respeitando todos os povos, vive uma vida Rasta sempre convivendo em união uns com os outros, se reeducando conforme as leis sagradas, procurando se afastar do "sistema babilônico" cada dia mais, em um propósito verdadeiro. Acreditando no poder sagrado das frutas e ervas, em especial a Ganja em seu sentido íntegro voltado exclusivamente para a elevação espiritual.

TRECHO DA ENTREVISTA PARA A CULTURA RASTA:

Cultura Rasta: Falando em um pouco sobre a vivência Rastafári, como os irmãos veem o Rastafári nos tempos de hoje, falando sobre educação, vivência, as lutas, homem e mulher (Alpha e Ômega)?

Nazireu Rupestre: Nós como Rastafári, estamos aqui para respeitar, pois vivemos de exemplos dados pelos mais antigos e até mesmo pelas pequenas crianças, de toda boa obra na terra, vamos nos respeitar!

Cultura Rasta: O que os irmãos acham que pode ser feito para que a sociedade não tenha mais a visão de que 'Se escuta Reggae é maconheiro', e sabemos que ainda nos dias de hoje a muito preconceito em relação a 'Ganja' por parte da sociedade que não tem o conhecimento, gostaria de saber o que os irmãos pensam sobre isso?

Nazireu Rupestre: Que esse regueiro "maconheiro", desperte um 'Ser Rasta' e venha dar bons exemplos a respeito da Ganja. E respeitar o conceito de cada um, pois só assim vamos ser respeitados.

Compreendendo que tudo é para a glória de JAH e nada é feito contra a sua vontade, a
família Nazireu Rupestre não mais se preocupa em lamentar-se pela situação do mundo atual, pois o tempo não mais é de murmurar e sim de louvar a JAH, o Deus Vivo, e aguardar com alegria a chegada do Reino prometido "Jerusalém, Celeste, África, Zion", mantendo-se o mais perto possível do criador, pois esse Reino está às portas!
Nazireu Rupestre aceita a fé inabalável no Messias Negro que veio restaurar o Trono de Davi, ao qual o eterno prometeu que o seu reino duraria para sempre... Aquele que vêm não mais para o sacrifício e sim como o "Leão Conquistador da Tribo de Judah" sua "Majestade Imperial Haile I Selassie I" (de acordo com a crença Rastafári), o grupo tem a cultura Rastafári bem enraizada em suas crenças e estilo de vida.
O primeiro disco da banda é o "Creiam Crianças", gravado em 2005. O segundo disco é o "Confraternização Rastafari", gravado em 2007. E eles já vêm trabalhando em seu terceiro álbum, ainda sem data para lançamento, mas já disponibilizaram uma demo, lançada em 2012, contendo cinco faixas.
Nesse ano de 2013, a banda tocou em algumas datas com a banda Mato Seco, que divulga o seu explosivo álbum "Seco e Ainda Vivo", que tem a participação do Nazireu Rupestre na canção "Um Novo Lugar" (que tive a oportunidade de estar no lançamento em São Bernardo do Campo/SP, com participação forte e impecável de Nazireu Rupestre). O som de Nazireu Rupestre realmente é pesado, forte e nos leva a um estado de espírito positivo, suas performances ao vivo são impecáveis.

Fonte:
www.lastfm.pt/music/Nazireu+Rupestre/+wiki

Download da Semana (42) - Nazireu Rupestre - Confraternização Rastafari + Demo

O forte Reggae Raiz, com os tambores imponentes do Nyahbingh de Nazireu Rupestre chega ao nosso download da semana com o seu segundo disco, "Confraternização Rastafari", lançado em 2007, e mais uma "Demo" da banda lançada em 2012.
"Confraternização Rastafari" traz canções com mensagens fortes e positivas, características da banda. Entre as canções estão "Plantão Rastafari", "Creiam Crianças", "O Sistema é uma Fraude", "Meu Poder, Minha Força", entre outras. A "Demo" contém 5 músicas e nos dá uma ideia do novo trabalho da banda que sairá em breve. As canções dessa demo são: "Duas Notas", "Glória ao Rei Selassie", "Os Temos São Cruéis", "Eu Devo Saber" e "Estão No Chão". Baixem e apreciem o som e principalmente a mensagem positiva de Nazireu Rupestre.


  • Confraternização Rastafari

  • Demo

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Midnite

A banda Midnite é originária da ilha de St. Croix nas Ilhas Virgens Americanas. A banda foi fundada pelos irmãos Benjamin, Vaughn (vocal) e Ron (teclado), e tocam desde 1989. O som da banda acompanha o tradicional “Reggae Roots” da Jamaica, da década de 1970. As composições da banda são caracterizadas pelo estilo “chant and call”, que dá a sua música um intenso sentimento Rastafári. As músicas são geralmente focadas nos males da opressão, nas falhas inerentes dos ajustes políticos, econômicos e sociais numa escala global, e na salvação da humanidade através da fé em Jah (Deus, segundo o Movimento Rastafári).
Os irmãos Benjamin's
No início, Midnite era uma das promessas mais arrepiantes do reggae raiz do milênio, o que se consolidou com o passar dos anos. As letras profundas e inovadoras do Midnite são sinceras e enraizadas profundamente para apresentar a outra metade da história. Suas gravações são repletas de mensagens dignas de horas de reflexão. A voz elétrica do vocalista principal Vaughn Benjamin, parece um apanhado de muitas grandes vozes no reggae. O estilo potente de Vaughn e os teclados marcantes do seu irmão Ron, dão forma ao núcleo da banda, que inicialmente era um quinteto que incluía Dion Hopkins (bateria), Philip Merchant (baixo) e Abijah (guitarra). Hoje os integrantes são seis, Christian Molina (baixo), Ras L. (teclado), Edwin Byron (guitarra), Ron (contrabaixo) e Vaughn Benjamin (vocal).
Desde o retorno as Ilhas Virgens, o nome Midnite tornou-se maior parte associado com o vocalista Vaughn Benjamin e os registros da banda raramente como unidade. A maioria com Vaughn nos vocais e um grupo de colaboradores tocando ou produzindo.
Midnite cria as letras baseadas na cultura do Reggae Roots da “antiga escola” somadas a
experiências modernas do cotidiano, criando assim um encontro original em forma de música. Despido e cru é uma descrição perfeita para o “estilo musical das raízes clássicas” de Midnite, em que renunciam as “modas” do estilo. “Unpolished” é um dos títulos mais marcantes que inclui clássicos como “Don’t  Move”, “Mama Africa” e “Love Your Life You Live”. O álbum “Ras Mek Peace” foi gravado usando somente dois canais e foi remasterizado sem nenhum reverb, filtros, compressões ou equalizações. Canções como “Hieroglyphics”, em que o graffiti é comparado aos hieróglifos do Egito antigo, deixa evidente as letras inteligentes e concretas que são características das músicas do Midnite.
Depois do lançamento do álbum “Ras Mek Peace”, o Midnite retornou para viver em St. Croix de modo que pudessem trabalhar com os músicos locais e fazer gravações em seu laboratório sem nenhuma interferência externa. Os frutos desse trabalho pode ser encontrado em “Jubilees of Zion”, que foi lançado em seu próprio selo independente da gravadora “African Roots Lab.”. Os ritmos expansivos, hipnóticos continuam, ao lado de mensagens de paz, irmandade universal e resistência cultural da Babilônia. O lançamento de “Seek Knowledge Before Vengeance” trouxe o bom e velho Reggae Raiz a tona.

Midnite explode em performances ao vivo com shows que excedem frequentes 3 horas. Nomes como Steel Pulse, Barrington Levy, Hugh Masekela e Gladys Knight & the Pipscolabora, frequentemente dividiram palco com Midnite, sem contar suas colaborações com artistas do African Roots Lab., como Dezarie e Ikahba.
Seu som vigoroso, rígido, dirigido pelas linhas de baixo cria uma vibração que penetra diretamente ao coração. Midnite é uma das bandas mais emocionantes do cenário Reggae hoje. Outro ponto que mostra a forte influencia da vanguarda das raízes de Midnite, é o frequente lançamento de novos trabalhos, assim como acontecia com grandes artistas da década de 1970, lançando dois, três ou até mais discos por ano. O resultado disso é uma discografia com mais de 45 discos em um pouco mais de 20 anos de carreira do Midnite.
O lançamento mais recente de Midnite é o álbum “Be Strong” (2013), e a banda já vem trabalhando em um novo álbum que será intitulado como “Lion out of Zion”, provavelmente para o primeiro semestre de 2014, nas minhas anotações o 48º álbum da banda.
O som do Midnite é muito forte só pela melodia hipnotizante e cheia de misticismo que nos leva a uma viagem única à vanguarda das raízes do reggae e das vibrações positivas. Esse som alinhado as mensagens intensas, nos alertando aos males da opressão, da política má, desigualdades sociais e na salvação da humanidade através de mensagens de paz, irmandade, respeito, união e fé em Jah (Deus).


“Ame a vida que você vive.
Você deve levar a vida que você ama”. (Midnite – Love The Life You Live)

Fonte:
www.midnite.com/bio.html